quinta-feira, 10 de maio de 2018

Devem ser feitas orações nas escolas públicas?...

A resposta é não e sim. O professor não deve ser autorizado a fazer orações de qualquer confissão religiosa durante a aula, e nisto estou de acordo com o que são contra as orações nas instituições públicas de ensino. Isto inclusive está previsto no Projeto Escola Sem Partido: o professor NÃO DEVE ter licença para exercer qualquer forma de doutrinação sobre as turmas de estudantes a ele confiadas! Cabe a ele apenas ensinar bem a matéria escolar que lhe compete, honrando assim o salário que recebe. 
É justo e bom que a sala de aula seja neutra em matéria de religião,
mas não a escola inteira e as instituições públicas em geral.
No entanto, no início de cada dia letivo, isto é, antes das aulas, deveriam ser rezados, no pátio escolar, ao menos as seguintes orações: o Vinde Espírito Santo, o Pai Nosso, a Ave Maria, o Santo Anjo do Senhor e o Glória ao Pai. Não leva nem 5 minutos para rezá-las! Nos intervalos maiores entre as aulas, seria ótimo se houvesse um padre disponível em cada escola para ouvir confissões e aconselhar os alunos que o procurassem, de segunda a quinta-feira. No intervalo da sexta-feira, celebração da Santa Missa! 
Toda escola pública deveria ter um serviço de capelania católica
Portanto, sou a favor de que nas escolas públicas haja não apenas orações católicas, mas celebração semanal de Missas nas escolas, atendimento de confissões e direção espiritual por sacerdotes bem preparados para este apostolado. O Brasil nasceu sob a cruz de Nosso Senhor, por isso foi chamado inicialmente Terra de Santa Cruz. 
Fundadores da cidade de São Paulo
O Brasil, enquanto nação, foi fundado por missionários católicos e índios convertidos ao catolicismo, como os da tribo do cacique Tibiriçá, que fundaram a cidade de São Paulo com os padres jesuítas, ou os índios da tribo de Araribóia, que fundaram Niterói e ajudaram os portugueses a defender e fundar o Rio de Janeiro. Acaso seria justo que uma nação fundada sob a égide da Santa Cruz seja impedida de cultuar publicamente o seu Senhor e Salvador conforma a fé e a doutrina de seus antepassados?...
Eventualmente, até mesmo bispos poderiam se fazer presentes nas escolas
para transmitir a sabedoria e a graça misericordiosa de Jesus aos estudantes
Muitos estudantes são expostos (inclusive dentro das escolas) às drogas, às péssimas influências de indivíduos maliciosos e a realidades de desorientação moral e violência. Isso sem mencionar os incontáveis tipos de problemas familiares que muitos deles enfrentam diariamente ou as situações de precariedade que observam em suas comunidades de origem. Para poderem lidar melhor com tudo isso e com as suas próprias dificuldades e questões pessoais, um contato mais próximo com bons sacerdotes ou catequistas bem formados poderia ser de incalculável ajuda na formação desses jovens! 
A orientação de bons padres poderia fazer um bem imenso aos alunos
É justo e legítimo, portanto, que o Estado brasileiro promova (sem obrigar) a prática da sua fé fundadora: a fé de Pedro, Paulo e dos demais apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo. É justo que seja honrada a memória dos primeiros missionários que aqui chegaram, enfrentando incontáveis perigos, dificuldades e martírios para evangelizar os nativos. É justo que o divino Redentor da humanidade e sua amorosíssima e virtuosa Mãe sejam honrados publicamente! 
A Mãe do Senhor foi nossa co-redentora, uma vez que uma espada de dor lhe transpassou a alma ao ver o Filho crucificado (Lc 2, 35). Só isso já seria motivo suficiente para querermos honrá-la também nos espaços públicos!
Quanto aos protestantes, pagãos, ateus e outros, a liberdade de não participar do culto católico realizado em espaço público ou privado lhes deve continuar sendo tranquilamente assegurada, como sempre foi. Há muitos países cujos Estados são confessionais (isto é, confessam uma crença religiosa específica), mas que dão plena liberdade de culto aos seus cidadãos de outros credos. Uma coisa não impede a outra. Exemplos são a Inglaterra anglicana, a Dinamarca luterana, o judaísmo de Israel e o catolicismo de Mônaco, da Costa Rica e de Malta.
Dias comandou uma tropa de negros católicos que ajudaram a defender o Brasil
A ideia de um "Estado laico" é uma usurpação! Este país foi fundado, edificado e defendido basicamente por católicos! (Inclusive católicos de origem africana, como os que compunham a tropa de Henrique Dias na histórica batalha contra os invasores calvinistas holandeses). 
Brasão do 1º Império do Brasil, de D. Pedro I, sustentado por Anjos
No centro do brasão e sobre a coroa está a Cruz de Cristo
É claro que muitos protestantes, pagãos e até ateus também ajudaram a construir o Brasil, mas apenas minoritariamente. O Brasil não nasceu luterano, umbandista ou ateu, nasceu católico. Os demais têm a liberdade de culto privado e o direito à objeção de consciência (que lhes dá a opção de não tomarem parte nas práticas com as quais não concordam) e isto lhes basta.
Primeira Missa celebrada em território brasileiro.
Pero Vaz de Caminha narrou que índios participaram devotamente.
É justo e necessário que Cristo e sua beneficente doutrina reinem nos corações, nos espaços públicos e em toda parte, para Sua honra e glória e em vista da salvação das almas e do bem de todos os povos, inclusive dos que ainda não O conhecem! 

+ Christus vivit, Christus regnat, Christus imperat +

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