quinta-feira, 3 de março de 2016

Guillebaud e seu "Inventário após o Naufrágio"

Jean-Claude Guillebaud
Com o título Inventário após o Naufrágio, Guillebaud inicia o capítulo primeiro de A Reinvenção do Mundo recordando os assassinatos em massa que tornaram o século passado um século de horrores, de barbáries inomináveis. Barbaridades cometidas não obstante todo o esclarecimento que se acreditava ter alcançado, toda a tecnologia desenvolvida após a Revolução Industrial, todo o discurso humanitário fajuto difundido após 1789, toda a ciência contemporânea, toda a empáfia com que os intelectuais europeus de fins do século XIX e início do séc. XX falavam dos povos do passado, dos costumes e da mentalidade dos seus ancestrais. Pensava-se ter atingido um nível de civilização elevadíssimo e esclarecidíssimo, apostava-se no progresso, na sociologia e nas demais ciências que prometiam resolver os problemas do mundo. Mas o que toda essa ilustração desprovida de valores espirituais trouxe foram os genocídios, as atrocidades contra os inocentes, os homicídios em escala industrial, a violência e a insensibilidade ante o sofrimento alheio.

É interessante que Guillebaud não tenta, como tantos outros estudiosos que se prestam a analisar o século XX, omitir ou mesmo amenizar a culpa da esquerda marxista pseudo-democrática por grande parte daqueles crimes. Guillebaud não deixa de citar o massacre de Katyn, os expurgos em massa do Khmer Vermelho no Camboja, a genocídio da revolução cultural chinesa, os gulags, inclusive o de Kolyma, e a “aliança de uma parte da esquerda francesa com o bolchevismo” (GUILLEBAUD, p. 37). Isso nos permite concluir que, para o bem da memória histórica ocidental, Guillebaud não fez parte da chamada “operação ‘grande parada’”, descrita por Jean François Revel como um empenho de “uma parte importante da elite universitária, jornalística e política” para omitir, encobrir, contradizer ou atenuar os crimes cometidos pelos regimes de inspiração socialista (REVEL, A Grande Parada, 2001, p.147).

As ideologias coletivistas e totalitárias certamente foram o carro-chefe que puxaram a escalada de violência. Do nacional-socialismo de Hitler ao maoísmo na China, os regimes totalitários derramaram muito sangue em nome de um suposto bem da coletividade. Com o pretexto de instaurar uma sociedade utópica, uma ordem social justa e próspera, sem “burgueses exploradores” ou “judeus parasitas”, tais regimes subiram ao poder não sem ter recebido apoio de grande parte da população de seus respectivos países. E isso certamente nos diz algo sobre o potencial destrutivo das ideologias baseadas em uma mentalidade historicista e revolucionária. É característico desta mentalidade o ímpeto de demolir completamente a ordem social existente, aceitando sacrificar os direitos individuais dos cidadãos do presente para erigir um mundo ideal para os cidadãos do futuro.
Para atingir tal fim, o revolucionário geralmente considera imperativo extinguir o patrimônio de direitos e valores éticos e espirituais herdados das gerações passadas, uma vez que, eles só serviriam para legitimar o domínio dos opressores a serem derrubados. Por isso, antes de convocar o proletariado para a luta, Marx e marxistas como Lukács, Gramsci e Althusser acharam por bem primeiro imprecar contra a “moralidade burguesa”, a “religião burguesa”, os “costumes burgueses”, considerados empecilhos para o advento da sociedade sem classes. Neste sentido é que os movimentos de contracultura do pós-guerra não foram, como supõe Guillebaud, uma reação aos horrores da guerra, mas apenas a continuidade de um projeto de subversão cultural engendrado pela mesma mentalidade revolucionária que foi o motor da guerra. A “moral burguesa”, rechaçada pelos rebeldes juvenis de 1968 e pela arte revolucionária “visceral” que surgiu com a contracultura, já havia sido rechaçada antes por um revolucionário cuja imagem se tornou, digamos, impopular nos dias hoje:

“é a pulsão sem limites nem obstáculos de qualquer espécie (e sobretudo sem moral!) que a propaganda nazista vai exaltar. ‘Nossa revolução’, jura o Führer, ‘não tem nada a ver com as virtudes burguesas. Somos a explosão da força da nação. Por que não dizer da força de suas vísceras?’”. (GUILLEBAUD, p. 45)

É notório que, após a guerra, o projeto de desconstrução cultural reformula-se e adquire uma roupagem “libertária”. Marcuse, Beauvoir, Sartre, entre outros influentes intelectuais na França, nos EUA, no Brasil e em outras nações do Ocidente, instigaram os estudantes a quebrarem os paradigmas, a desprezar os preceitos morais, a lutar contra tudo o que a geração anterior tinha como valor espiritual, em nome de uma nova utopia, da paz e do amor, de uma sociedade sem normas “repressoras” e sem religião, mais livre, igualitária e solidária. Assim, adotou-se uma nova estratégia de ação política sem, contudo, abandonar parte do mesmo ímpeto destrutivo que movia, já em 1789, a “ilustrada” Revolução Francesa, e que estimulou os revolucionários jacobinos a afogarem tantos inocentes em Nantes, massacrarem mulheres e crianças dos camponeses resistentes em Vandée e decapitarem na guilhotina até mesmo as inofensivas monjas carmelitas de Compiègne; tudo em nome da Igualdade, da Liberdade e da Fraternidade.

Guillebaud explicita bem esse caráter deletério do coletivismo que ficou tão evidente no século passado ao dizer que aqueles horrores “desqualificaram o próprio holismo, a prioridade dada ao ‘nós’ sobre o ‘eu’; prioridade que por si só havia tornado possível este voraz consumo de homens pelo Minotauro das batalhas.” Interessante também é a crítica que Guillebaud faz ao “espírito de Munique”, àquele pacifismo que, por omissão, acaba sendo cúmplice das perversidades que não tentou deter. Edmund Burke, no século XVIII, já dizia que “para o triunfo dos maus basta que os bons fiquem de braços cruzados”. Certamente, tolerar ideologias cujos princípios são intrinsecamente maléficos, negociar com líderes cujos objetivos são claramente perversos, e deixá-los seguir sua agenda tende a ser sempre um erro fatal. Erro maior ainda, entretanto, é desprezar completamente o legado espiritual, a experiência acumulada e os valores morais dos nossos antepassados:


“‘Foi no século XIX’, observava François Fruet, ‘que a História substituiu Deus, tornando-se todo-poderosa sobre o destino humano, mas é no século XX que vão ser vistas as loucuras políticas nascidas desta substituição’.” (GUILLEBAUD, p. 41)

terça-feira, 1 de março de 2016

Os Melhores Filmes Politicamente Incorretos

Selecionamos uma lista de bons filmes que certamente já deram comichão em muitos críticos de cinema "engajados" ou incomodaram plateias com mentalidades "progressistas" ao redor do globo. 
Ao contrário dos filmes ditos "revolucionários", você dificilmente verá
os títulos abaixo em mostras de cursos acadêmicos de ciências humanas e sociais
Os longa-metragens citados aqui distinguem-se por: 

1) Expor fatos históricos e/ou sociais que muitos na esquerda cultural e política gostariam que fossem ocultados do grande público. 

Ou

2) Promover valores conservadores que certas elites intelectuais e midiáticas desprezam e depreciam sempre que podem. 

Não incluímos documentários porque, do contrário, a lista seria interminável. E pedimos desculpas por não termos publicado essa lista nas férias ou no período de carnaval. Mas antes tarde do que nunca! Bom filme!

Apocalypto, de 2006, Dirigido por Mel Gibson - Este filme resgata a brutalidade e o ambiente macabro de um império nativo da América pré-colombiana. Ao recordar que os nativos cometiam atrocidades entre si, escravizavam-se e praticavam cruéis sacrifícios humanos, o filme ajuda a derrubar o mito tolo de que os colonizadores europeus, ao chegarem no "novo mundo", teriam quebrado a "harmonia" dos "bons selvagens" que viviam no continente. Todos os professores "engajados" de Antropologia e de História certamente detestam este filme, principalmente por ele terminar dando a entender que a chegada dos europeus pode ter sido até um "remédio" que ajudou a aplacar a crueldade de impérios pagãos nativos, como o maia e o asteca.

O Último Jantar (The Last Supper), de 1995-96, com a bela Cameron Diaz num dos papéis principais. - Retrata o perfil ideológico e moral de um grupo de universitários pós-graduandos que dividem uma república e opiniões comuns. Após um acidente com um convidado hostil no qual este acaba morto, eles resolvem matar por envenenamento todas as pessoas que discordam de suas posturas ideológicas, de reverendos "homofóbicos" a mocinhas castas que se opõem à distribuição de camisinhas nas escolas. Mas, no final, os acadêmicos progressistas acabam se dando mal. 

Tropa de Elite, de 2007. - Um dos filmes brasileiros de mais sucesso da história e exprobado pela crítica esquerdista por transmitir ideias supostamente "fascistas". Muitos cidadãos encontraram nele um eco de suas próprias percepções e sentimentos sobre traficantes de drogas, policiais corruptos e playboys maconheiros. Creio que não poucos se sentiram representados pelo personagem Matias quando ele "manda a real" naquela aula deprimente sobre Foucault ou quando esculacha com a maconheirada juvenil e os pacifistas hipócritas. Infelizmente, o segundo filme foi mais politicamente correto: nele, o diretor Padilha exaltou a imprensa esquerdista e a figura psolista do "deputado Fraga", centrou a crítica apenas nas milícias e nos políticos corruptos e, por fim, pôs em questão, por puro voluntarismo, a própria razão de existir da polícia militar, fazendo o próprio protagonista Capitão Nascimento, que fora aclamado no primeiro filme, repudiar a PM. A continuação Tropa de Elite 2 parece ter sido uma covarde tentativa do Padilha de se "redimir" ante a crítica esquerdista que o havia acusado de "fascismo" pelo primeiro filme.


Crimes Ocultos (The Child 44), de 2015, com Gary Oldman e Tom Hardy - Um filme sobre a violência totalitária na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), com enfoque na ocultação de crimes atrozes cometidos contra crianças e nas represálias praticadas por agentes do Estado contra aqueles que ousassem insistir em dizer e investigar a verdade sobre tais crimes. Um filme para recordar que a Verdade e a Justiça devem estar sempre acima das utopias ideológicas e dos poderes constituídos.


Katyn, de 2007, direção de Andrzej Wajda - Retrata o massacre de prisioneiros poloneses pelos socialistas soviéticos em 1940.



Ponte dos Espiões (Bridge of Spies), de 2015, direção de Steven Spielberg, com Tom Hanks - Filme inspirado em acontecimentos reais, recorda a violação de direitos humanos e a truculência dos comunistas soviéticos e da RDA (Alemanha Oriental). Há inclusive cenas de habitantes da Berlim oriental (comunista) sendo fuzilados ao tentarem pular o muro que dividia a cidade a fim de fugir para o lado ocidental.

American Sniper, de 2014, dirigido por Clint Eastwood - Conta a história de um exímio atirador de elite da Marinha dos EUA e expõe um lado da guerra contra o terrorismo que a esquerda politicamente correta não gosta de abordar: a crueldade absurda e demoníaca dos extremistas muçulmanos! 

Guerra ao Terror (The Hurt Locker), de 2008 - Filme considerado "conservador" pelo mesmos motivos que American Sniper, especialmente por retratar o radicalismo islâmico como ele é. É interessante notar também que ambos sublinham de forma muito nítida o contraste espantoso entre a prosperidade e liberdade que os soldados encontram quando voltam para os EUA e o clima de privações, estresse e "morte sempre à espreita" que experimentam no Oriente Médio. No caso de The Hurt Locker é interessante também o fator "viciante" da tensão da guerra e da necessidade de ser herói que faz com que o especialista em desarmamento de bombas volte ao campo de batalha para cumprir perigosíssimas missões mesmo sem ter que fazê-lo.

Fomos Heróis (We Were Soldiers), de 2002, com Mel Gibson - Retrata a mais sangrenta entre as batalhas entre tropas dos EUA e o exército comunista do Vietnã do Norte. É um filme que procura desconstruir a imagem extremamente negativa que a esquerda difundiu nos EUA sobre a ação dos soldados americanos no Vietnã e, de quebra, comunica valores espirituais cristãos que geralmente afetam a trupe "progressista" como o sal afeta os sapos.

The Edge (No Limite), de 1997, com Alec Baldwin e Anthony Hopkins - Em situações extremas de luta pela sobrevivência na natureza, um homem rico (Hopkins) prova ser mais honesto, justo, inteligente, corajoso, forte e misericordioso do que o seu falso-amigo fotógrafo (Baldwin) que tem inveja dele. Não satisfeito em ter uma relação adúltera com a esposa do amigo rico, o fotógrafo planeja também matá-lo para ficar definitivamente com a sua mulher e os seus bens. Penso que muitos esquerdopatas se identificariam com o personagem de Baldwin, um invejoso que se sente "injustiçado" por não ser tão rico quanto o outro.


Réquiem Para um Sonho (Requiem For a Dream), de 2000,
com Jennifer Connelly - Expõe a autodestruição causada pelo consumo de drogas, mostrando situações inescapáveis e angustiantes de sofrimento às quais o uso dos narcóticos pode levar. É um filme interessante para se refletir sobre  o caráter mortífero da nossa natureza concupiscente, sobre o princípio de autodestruição contido nos nossos desejos e impulsos pecaminosos. Este longa evidencia como os vícios são capazes de degradar ou destruir totalmente o ser humano. Desejar as coisas erradas pode, facilmente, nos levar à morte ou a viver um verdadeiro inferno na terra. Acho que os PSOListas e os libertários também não vão gostar deste, já que muitos deles são favoráveis à política de legalização das drogas... Paciência, não se pode agradar todo mundo.

Homens de Honra (Men of Honor), de 2000, com Cuba Gooding Jr., Charlize Theron e Robert De Niro - Mesmo sofrendo racismo e injustiças, um homem negro supera todos os obstáculos com garra e determinação para se tornar mergulhador da Marinha dos EUA, o que consegue com puro esforço pessoal. O filme não se limita a criticar o racismo, mas honra o estudo, a resiliência, o mérito, a lealdade, a capacidade de superação, o que leva a questionar os discursos racialistas vitimistas  e os pretextos da política de cotas raciais.

O Livro de Eli, de 2010, com Denzel Washington e Mila Kunis. - Num contexto pós-guerra nuclear, Eli (Washington) faz guerra contra salteadores para proteger um livro misterioso, que é o último do seu gênero que escapou da destruição causada pela guerra. É um filme que comunica valores espirituais detestados por muita gente "engajada".

Redenção (Machine Gun Preacher),de 2011, com Gerard Butler, baseado na vida real de Sam Childers. - Um americano de vida dissoluta e violenta começa a frequentar uma comunidade religiosa a contragosto, por influência da mulher, e acaba se convertendo. Ao tomar conhecimento das ações de um grupo cristão na África, decide ir também para lá para atuar como missionário, mas descobre que os africanos precisam de muito mais do que doações para poderem viver em paz e dignamente... O "pregador" torna-se então um soldado para combater um brutal grupo terrorista local. Este filme chama a atenção para a necessidade de intervenção militar em países onde há constante violação dos direitos humanos.

A Árvore da Vida (The Tree of Life), de 2011, dirigido por Terrence Malick, com Brad Pitt, Sean Penn e Jessica Chastain - É um "must watch", um filme que você precisa assistir! Este longa extraordinário discorre belíssimamente, de maneira filosófica, sutil, corajosa e poética sobre as realidades existenciais mais importantes da vida humana! É um filme sobre a origem do universo e do nosso planeta, sobre o sofrimento, a inveja, o nosso anseio de liberdade e o amor, sobre o que há de pior e o que há de melhor na nossa natureza, sobre Deus e sobre o sentido da vida. Uma obra-prima simplesmente inigualável, com atuações comoventes, fotografia fascinante e uma esplêndida trilha sonora! Leia o artigo que escrevemos sobre este filme magistral neste link:  http://pensararealidade.blogspot.com.br/2016/02/entenda-arvore-da-vida-o-filme-que.html 

Com as próprias mãos (Walking Tall), de 2004 - Um soldado que estivera na guerra encontra, ao voltar para sua cidadezinha natal, uma realidade bastante diferente. Tráfico de drogas, corrupção, jogo e prostituição tornaram o lugarejo uma pequena sucursal do inferno. Conforme as coisas vão passando dos limites, o protagonista decide restaurar a ordem no local, como diz o título, "com as próprias mãos".

Embajadores en el Infierno, de 1956, dirigido por José María Forqué - Narra o destino de um destacamento de soldados espanhóis capturados pelo exército soviético, sendo tentados insistentemente no campo de concentração a se colocarem a serviço do inimigo e submetidos a diversas provações e sofrimentos. Ante a pusilanimidade de alguns dos prisioneiros hispânicos, o bravo Capitão Adrados se adianta em manifestar sua fé católica e sua oposição ao comunismo, surpreendendo os soviéticos e levando outros espanhóis a criarem coragem para fazer o mesmo. O filme inspira a coragem de se opor ao mal, mesmo sob ameaça!

Guerra de Canudos, de 1996-97, com José Wilker e Cláudia Abreu - O segundo filme brasileiro da nossa lista apresenta dados históricos a respeito dos primeiros anos de implantação da república no Brasil que raramente são abordados nas aulas de História de nossas escolas e universidades. O longa expõe como um regime cruel e tirânico - a república positivista brasileira - derramou o sangue inocente de famílias sertanejas que apenas queriam viver em paz em sua vila, crendo numa utópica volta da monarquia e na orientação espiritual do beato Conselheiro. Um massacre triste, desnecessário e vergonhoso, que manchou a história nacional e que deveria ter feito cair imediatamente em descrédito o "progressimo" republicano: eis o que o filme nos permite considerar.

Os Gritos do Silêncio (Killing Fields), de 1984, dirigido por Roland Joffé - Retrata os horrores perpetrados pelo regime comunista de Pol Pot no Camboja. Milhões de cambojanos foram assassinados em nome da "sociedade justa e igualitária" prometida pelos comunistas.

Lágrimas do Sol, de 2003, dirigido por Antoine Fuqua, com Bruce Willis e Monica Bellucci - Possibilita uma reflexão menos superficial sobre os problemas da África e a inegável legitimidade e necessidade de intervenção militar em países onde há terrorismo e chacinas cometidas por guerrilhas revolucionárias. Um chute no traseiro daqueles que se opõem a intervenções militares em países onde a violência é extrema e que culpam os países ricos e o "capitalismo" por todos os problemas dos países subdesenvolvidos, quando frequentemente os culpados são os sectários do próprio progressismo revolucionário! O filme encerra com uma frase magistral atribuída a Edmund Burke, pai do conservadorismo moderno: "Para o triunfo do mal, basta que os bons façam nada."

24 Horas: A Redenção (24: Redemption), de 2008 - Longa-metragem relacionado à série 24 Horas que narra os esforços do agente Jack Bauer para impedir atentados terroristas planejados por extremistas muçulmanos, nacionalistas russos, traficantes mexicanos, comunistas chineses, vingadores britânicos ou americanos ambiciosos. A trama se desenrola principalmente na África, num contexto de guerra civil entre forças democráticas e uma guerrilha revolucionária, e é politicamente incorreto pelos mesmos motivos que Lágrimas do Sol.

Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down), de 2001 - Baseia-se numa perigosa incursão real de forças americanas na Somália, onde o maldito governo local estava confiscando toda a comida que chegava das ajudas humanitárias e matando grande parte da população de fome. Um filme politicamente incorreto pelas mesmas razões que os dois anteriores: por desafiar a postura não-intervencionista que rejeita incursões militares pacificadoras em regiões de conflito e colocar em xeque a ideia de que todos os problemas da África são causados pelas nações ricas.

Os Infiltrados (The Departed), de 2006, dirigido por Martin Scorsese, com Matt Damon, Leonardo DiCaprio e Jack Nicholson - Mostra como os justos (representados pelo personagem de DiCaprio) tendem a sofrer mais do que os corruptos que se fingem de justos (o de Damon) - e, justamente por isso, precisam amar a justiça e fazer o que é certo sem esperar nada em troca. Mas o filme também nos permite considerar a tolice dos corruptos, uma vez que eles e os justos terão nesta terra o mesmo fim e depois terão de comparecer ante o Juiz onisciente. Além disso, já o começo da trama nos faz recordar que os indivíduos insistentes em repudiar e difamar a Igreja, aqueles que induzem os outros a se afastarem da fé e ignoram as boas normas da vida em sociedade, frequentemente não passam de corruptores cínicos, sociopatas, gananciosos hipócritas e criminosos da pior espécie. 

Bane Vs. Batman - Revolução Vs. Conservação
Trilogia Batman, o Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan, com Christian Bale - Além de passar por cima dos impedimentos legais para fazer prevalecer a justiça e pôr em dúvida a suposta natureza inescapavelmente egoísta de todos os ricaços, o Batman dessa trilogia enfrenta vilões que bem poderiam ser professores de universidades brasileiras amantes de Marx, Guevara, Mao, Nietzsche ou Bakunin. No primeiro filme, o Homem-morcego enfrenta uma sociedade secreta terrorista, a Liga das Sombras, que encarna o perfil revolucionário ao querer transformar a sociedade pela destruição, enquanto Bruce Wayne faz o opositor conservador e reformista, que não aceita que o mal social possa ser remediado com um mal pior ainda! No segundo filme, o Coringa representa o niilismo amoralista e anárquico, um agente do caos que demanda a força oposta de um restaurador da ordem. No terceiro, Bane e a filha de Ra's Al Ghul são os herdeiros da Liga das Sombras que tentam concluir o plano revolucionário do grupo usando novos métodos e um discurso ideológico populista e pseudo-democrático (como uma verdadeira New Left), mas são impedidos por Bruce, que impede que a "bomba exploda" e aceita sacrificar-se pelo bem dos seus concidadãos, embora acabe ileso no final.

Caça às Bruxas (Season of the Witch), de 2011, com Nicolas Cage - Mesmo não pretendendo ser nada mais do que um filme de ficção histórica, foi criticado pela esquerda politicamente correta por levantar uma vaga possibilidade de haver razões justas para alguns dos processos inquisitoriais contra bruxas na Idade Média. A mera sugestão fictícia de que a Igreja poderia "não estar tão errada assim" ao perseguir feiticeiras já foi o bastante pra muita gente dar chilique. Pra essa gente, filmes sobre Idade Média só são bons quando mostram os cristãos como ignorantes, obscurantistas e dados à violência injustificada. Sugerir que eles podem ter sido uma "força do bem", ainda que vagamente, é um tabu, uma ideia proibida.

Invocação do Mal (The Conjuring), de 2013 - Põe em cena as atividades do famoso casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren, levantando a questão dos malefícios reais advindos da bruxaria e da possessão demoníaca e enaltecendo práticas cristãs para afastar os assédios do Mal. Filmes assim caem nos olhos dos comunistas ateístas e satanistas como água benta nos olhos de um possesso! Um filme assustador porque baseado em casos reais atendidos pelo casal Warren.

O Ritual (The Rite), de 2011, com Anthony Hopkins - Também baseado na história de um homem real, que hoje é padre, The Rite conta a história de um jovem diácono cético que, em vias de ser ordenado padre, quer desistir da vida religiosa por não ter fé nem ânimo o bastante pra tal ministério. Convencido a ir para Roma fazer um curso de exorcismo, conhece um exorcista experiente, mas duvida de seus métodos e se mantém cético, até que acontecimentos inexplicáveis e assustadores o farão recuperar a fé novamente.

O Exorcismo de Emily Rose, de 2005, com Jennifer Carpenter no papel principal - Politicamente incorreto pela mesma razão que os dois anteriores: resgata fenômenos sobrenaturais testemunhados e documentados que os materialistas prefeririam manter longe do conhecimento do público.

À Prova de Fogo (Fireproof), de 2008, digirido por Alex Kendrick - Ao contrário da maioria dos filmes de Hollywood (e das novelas porcas da Globo), Fireproof evidencia a beleza do matrimônio, da fidelidade, da vida em família, do heroísmo desinteressado, bem como a importância da perseverança e do recurso a Deus nos problemas conjugais. Um belíssimo filme recomendável especialmente para ser exibido em encontros de casais, para casais em crise e também para exibição em cursos de noivos!

Deus Não Está Morto 1, 2 e 3, dirigidos por Harold Cronk - O primeiro filme põe em questão as motivações profundas dos ateístas militantes, sugerindo que muitos deles podem ter decidido rejeitar Deus não por "razões científicas", mas por causa de experiências de sofrimento com as quais não conseguiram lidar bem, o que os levaram a odiar Deus e não propriamente a deixar de reconhecer a realidade do Ser divino. O segundo longa conta a história de uma inofensiva professora que passa a ser perseguida e ameaçada simplesmente por fazer uma citação histórica a respeito de Jesus durante uma aula. Com isto, o filme aborda o problema das censuras contra os cristãos que são feitas em nome da suposta "laicidade" das instituições, ameaçando assim os próprios suportes legais ao direito de liberdade religiosa. O terceiro filme da série tem data de lançamento no Brasil prevista para o dia 30 de agosto de 2018.

Cristiada (For Greater Glory: The true story of Cristiada), de 2012, dirigido por Dean Wright, com Andy Garcia e Eva Longoria - Conta a história da reação católica à perseguição anticlerical do governo progressista mexicano na década de 1920. Uma bela defesa cinematográfica do direito de liberdade religiosa e da legitimidade da defesa da Fé cristã ante as repressões "progressistas", além de enaltecer a coragem heroica dos combatentes e mártires mexicanos que ficaram conhecidos pelo nome de "cristeros" e pelo lema "Viva Cristo Rey!".

A Luta Pela Esperança (Cinderela Man), de 2005,
com Russell Crowe e Renée Zellweger. - Conta a história real de um lutador de boxe dos EUA que, não tendo como ser mais pobre e sofrendo os efeitos da crise econômica de 1929, não perde sua fé e luta com coragem e determinação por sua família, apoiado por sua comunidade! Embora esteja longe de ser um filme pró-capitalismo (e nem o legítimo conservadorismo o é em absoluto), este longa tem cenas muito belas e morais e valoriza o papel da família, da comunidade, da fé cristã, do esforço pessoal e da iniciativa individual na vida de um homem.

Hábito Negro (Black Robe), de 1991 - Abordando os empreendimentos de colonização francesa no Canadá, Black Robe mostra os esforços heroicos de um padre jesuíta que enfrenta não poucos perigos, penúrias e animosidades para levar um pouco de cristianismo a tribos indígenas de costumes nada caridosos! Um filme que certamente não agrada os indigenistas, antropólogos e professores marxistas de História que gostam de demonizar e condenar todas as tentativas de evangelização junto às tribos nativas.

Rocky IV, de 1985, dirigido e protagonizado por Sylvester Stallone - Após o boxeador soviético Ivan Drago matar seu amigo Apollo Creed no ringue, Rocky Balboa passa a treinar com diligência, usando instrumentos rústicos, a fim de vencer o lutador representante da potência comunista. Mas Drago, além de treinar com equipamentos de alta tecnologia, investimentos do Estado soviético e a supervisão de burocratas russos, ainda usa drogas para torná-lo mais forte e resistente! Um filme feito realmente pra achincalhar com os comunas russos!

Adeus, Lênin! (Good Bye Lenin), de 2003 - Aborda a queda do regime comunista na Alemanha oriental de forma bem humorada, contando os esforços de um filho para manter a mãe doente - que passara anos em estado de coma enquanto o muro de Berlim caía e a liberdade chegava junto com o capitalismo - na ilusão de um falso sucesso da utopia comunista. No final, a iludida velha comunista acaba descobrindo que sua utopia insana foi pelo ralo e que quem triunfou, pelo menos na economia, foi a realidade.

Lutador de Rua, de 2009, com Michael Jai White. - O protagonista é o tipo "herói a toda prova" que senta porrada em presidiários valentões e nos bandidos que enfrenta fora da prisão, além de honrar a memória de um amigo assassinado, salvando sua mulher. Acho que a Maria do Rosário (PT), vulgo "Titia do Presidiário", não ia gostar muito desse filme...

In Hell, de 2003, com Jean-Claude Van Damme - Um cidadão inocente sofre horrivelmente numa prisão soviética onde, para sobreviver, terá que participar das brutais lutas entre prisioneiros promovidas pelos burocratas comunistas que dirigem a prisão. O protagonista chega a se negar a lutar, mesmo sofrendo as terríveis consequências que lhe são impostas, mostrando que os tiranos corruptos podem até lhe quebrar o corpo, mas não a resolução do espírito! Uma notável crítica aos bastidores do regime socialista soviético!

Gran Torino, de 2008, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood - É a história de como um velho rabugento e xenófobo acaba ajudando imensamente um garoto de família de imigrantes asiáticos e até se sacrificando por ele! Um filme que nos ajuda a perceber de que o preconceito contra estrangeiros é um defeito perfeitamente superável e que fica muito longe de ser um mal tão grande quanto a omissão do Estado ante a delinquência!

Bella, de 2006, com Eduardo Verástegui - Um belíssimo filme sobre amor, reconciliação e defesa da vida. Um longa-metragem que certamente incomoda sobretudo as feminazis, mas não somente elas... Por estimular o repúdio ao aborto de crianças em gestação, você já sabe como a esquerdopatia em geral, dos leninistas aos gramscianos e "social-democratas", reage ante esse tema, não é?...

O Homem que Não Vendeu Sua Alma (A Man For All Seasons), de 1966 - Conta a história de resistência e martírio de S. Thomas More ante as imposições traiçoeiras do rei Henrique VIII da Inglaterra. Um elogio à liberdade de consciência ante as pressões e ameaças do Estado e uma apologia ao heroísmo cristão na firme defesa da verdadeira Fé, mesmo sob o risco de morte e mesmo nas piores contrariedades! Uma obra certamente inspiradora!


O Presente (The Ultimate Gift), de 2007, com Drew Fuller e Abigail Breslin - Um filme esplêndido! Conta como um avô já falecido que se tornou milionário com muito trabalho, mas não soube educar bem seus filhos, ensina seu neto playboy, irresponsável e perdulário a dar valor ao trabalho e às coisas mais sagradas da vida! Muito recomendável para encontros de jovens!

Joana D'Arc, de 1948, dirigido por Victor Fleming, com Ingrid Bergman no papel principal - O único filme sobre a heroína francesa do qual tenho conhecimento que não a retrata como louca ou fanática, mas sim como uma jovem piedosa, uma autêntica cristã devota, escolhida por Deus para libertar sua nação dos invasores estrangeiros. O longa de Fleming também deixa claro que a condenação de Joana à morte foi feita não "pela Igreja", como alguns dizem, mas por específicos clérigos corruptos, comprados pelo ouro inglês, que não deram a ela um processo justo, atropelando os direitos da acusada previstos no próprio método inquisitorial, nem atenderam à apelação da donzela ao Papa. Um filme belíssimo e historicamente honesto sobre a donzela guerreira da França! 

A Canção de Bernardete, de 1943, com Jennifer Jones - Numa certa altura do filme, um sujeito pretensamente "esclarecido", ao saber das visões relatadas  pela menina de Lourdes, diz com ar emproado: "E pensar que uma coisas dessas pudesse acontecer em pleno século 19!" ... Naquele tempo, muitos já se consideravam "avançados e instruídos" o bastante para negar a possibilidade de qualquer ação sobrenatural no mundo! Mais tarde, as curas possibilitadas pelas aparições da Senhora em Lourdes foram tão numerosas e tão inexplicáveis que levaram muitos à conversão, inclusive ateus, como o prêmio Nobel de Medicina Alexis Carrel.Os ateístas de hoje deviam aprender com a lição que Bernadette deu aos ateus do século 19; assumir uma postura mais humilde, reconhecer que não tem explicação para tudo e se calar sobre o que ignoram completamente! Assim, evitariam passar vergonha e não seriam humilhados pela abundância de eventos sobrenaturais que Deus realiza quando e onde quer, gostem os materialistas ou não!

O Jardineiro de Deus (The Gardener of God), de 2010, com Christopher Lambert - Um filme que promove valores cristãos e conta a história do padre agostiniano Gregor Mendel, considerado o "pai da Genética", o que recorda aos ateístas de plantão que a "ciência experimental" que eles tanto dizem prezar recebeu inestimável contribuição de incontáveis cristãos ao longo da História.


Sem Saída (Eden Lake), de 2008, com Michael Fassbender e Kelly Reilly - Um filme com um final nem um pouco feliz que recorda a extrema crueldade de que certos "menores de idade" são capazes, dando ocasião para se repensar a questão da maioridade penal.

A Missão, de 1986, dirigido por Rolland Joffé, com Robert De Niro e Jeremy Irons - Recorda os riscos e esforços dos primeiros missionários jesuítas para evangelizar os nativos na América do Sul, bem como a vida harmoniosa e próspera dos índios guaranis nas missões jesuítas que foi destruída, com muito derramamento de sangue inocente, pelas tropas a serviço do "iluminista" e "déspota esclarecido" Marquês de Pombal. O longa também inclui uma inspiradora história de conversão e penitência vivida pelo personagem de De Niro.

Les Dialogues Des Carmélites, de 1960 - Conta o martírio das pobres irmãs carmelitas de Compiègne pela implacável guilhotina dos "liberais, igualitários e fraternos" revolucionários franceses.

The War of the Vendee, de 2012, dirigido por Jim Morlino - Embora seja uma produção de baixo orçamento e efeitos pobres, este filme tem o mérito de abordar um evento histórico raramente mencionado quando se fala da funesta Revolução Francesa: o massacre dos camponeses da Vendéia por revolucionários "progressistas e iluminados". O "crime" dos camponeses foi serem monarquistas e católicos. O revolucionário François Joseph Westermann jactou-se de não ter poupado nem mulheres e crianças, esmagando-as sob as patas de seu cavalo! Tudo em nome do "iluminismo", da "liberdade", da "igualdade" e da "fraternidade", claro!...

Efeito Colateral (Collateral Damage), de 2002, com Arnold Schwarzenegger - É a história de um bombeiro que tem sua família morta num atentado terrorista cometido por uma guerrilha narcotraficante latino-americana (parecida com aquela com a qual o PT mantém amistosas relações) e que, diante da omissão do governo norte-americano, decide ele mesmo encarar a selva amazônica e os malditos guerrilheiros para fazer justiça! No final, a única integrante da guerrilha que parecia ter um pouco de humanidade revela-se a mais cruel de todas!

Becket: o Favorito do Rei, de 1964, dirigido por Peter Glenville, com Richard Burton e Peter O'Toole - Este longa-metragem britânico aborda a história real de um bispo e mártir medieval que preferiu ser fiel a Deus e aos seus deveres a ceder a injustas lealdades humanas ou a se submeter incondicionalmente à autoridade estatal. Também é um lembrete de que uma conversão verdadeira a Cristo é mais forte do que os antigos laços de cumplicidade no pecado.


Forrest Gump: O Contador de Histórias, de 1994, com Tom Hanks - Embora haja quem veja a influência de doutrinas filosóficas excêntricas neste filme, penso que o que ele recorda com clareza é a superioridade da inocência, da boa vontade, da vida simples, despretensiosa, frugal e religiosa, bem como a tolice e a insensatez dos que, considerando-se muito "espertos", optam pela vida dissoluta e soberba. O romance O Idiota, de Dostoiévski, parece ter sido uma inspiração para o diretor Robert Zemeckis.

Ao Mestre com Carinho 1 e 2 (To Sir, With Love), com Sidney Poitier - Conta a história de um professor zeloso que se esforça para ensinar bons modos e a importância dos estudos e da disciplina para alunos desajustados e arruaceiros. Eu diria que é um filme politicamente incorreto porque contraria o libertinismo permissivista que se observa hoje nas instituições públicas de ensino graças às ideologias progressistas de burocratas e pedagogos estatais. No segundo filme, o professor demonstra aos alunos, num experimento de rua, que são os modos e a linguagem deles que podem levá-los a serem tratados com desconfiança ou com gentileza, não a cor da pele!

A Entrevista (The Interview), de 2014 - Único longa de comédia da nossa lista, satiriza o regime ditatorial do tirano playboy norte-coreano Kim Jong-Un, que submete seu próprio povo à fome enquanto ele próprio vive imerso em luxos e prazeres, além de violar os direitos do povo enquanto sustenta uma falsa aparência de prosperidade para o resto do mundo. A Sony Pictures sofreu um ataque cibernético da Coreia do Norte por causa deste filme e críticas de comunistas/socialistas fanáticos de vários países!

Série Rambo, com Sylvester Stallone - No primeiro filme, John Rambo é um soldado desorientado que acabou de chegar da terrível Guerra do Vietnã e anda sem rumo pelo país, após ser hostilizado no aeroporto por pacifistas que o xingam e ignoram o que ele sofreu na guerra. Em vez de encontrar uma nação que o acolha e o recompense por seus sacrifícios, o soldado encontra apenas gente mesquinha disposta a persegui-lo e maltratá-lo, levando-o a reagir à altura, embora acabe se entregando para ser preso no final. Nos filmes seguintes, Rambo luta contra soldados socialistas asiáticos e russos, uns mais brutais que os outros, ora a pedido do governo, ora em favor de missionários cristãos cheios de boas intenções, mas nada realistas no que diz respeito aos horrores que terão de enfrentar.


Polícia Federal: A Lei é Para Todos (2017) - Filme nacional sobre as investigações que iniciaram e prolongaram a já mundialmente famosa "Operação Lava Jato". O longa aborda os escândalos de corrupção concernentes à "nossa" estatal petrolífera, a PETROBRÁS, e o envolvimento nesse esquema do então partido político que comandava o poder executivo federal, o Partido dos Trabalhadores (PT). Filme excelente para pensar sobre o problema da corrupção no Brasil e o modo patrimonialista como os grandes partidos e políticos se apropriam das instituições públicas em benefício próprio enquanto sustentam um discurso pelo qual simulam fazer tudo pelo bem do povo.


American Pastoral (2016) - 
O melhor filme sobre o potencial destrutivo da doutrinação ideológica sofrida por crianças, adolescentes e jovens nas escolas e universidades do mundo ocidental. O filme mostra como uma jovem dos anos 60, depois de ter uma infância um tanto difícil devido a um problema de gagueira e sofrer uma verdadeira lavagem cerebral através de influenciadores ideológicos, acaba se tornando uma terrorista de extrema-esquerda e arruindo a vida de toda a sua família. Um bom filme para abordar o problema dos conteúdos questionáveis transmitidos em sala de aula e discutir o projeto ESCOLA SEM PARTIDO, assim como os efeitos da manipulação mental que certos professores e a  grande mídia exercem sobre os mais jovens.



The Case for Christ (2017) - Conta a história da extensa pesquisa do premiado jornalista investigativo Lee Strobel sobre Jesus de Nazaré. Como ateu convicto e intransigente, o repórter desejava avidamente provar para sua mulher que a existência histórica de Jesus é apenas um mito, uma lenda inventada a transmitida por séculos sem qualquer comprovação, bem como os relatos miraculosos envolvendo a vida e a mensagem de Cristo. O que Strobel acaba descobrindo, porém, o deixa profundamente impactado e muda a sua vida para sempre, levando-o a escrever um livro-reportagem, o best-seller que deu origem ao filme.

8MM (Oito milímetros, 1999) - Um filme com Nicolas Cage, sobre os horrores macabros do submundo da indústria pornográfica. É um filme pesado, não-recomendado para menores de idade e pessoas sensíveis. Este longa-metragem também apresenta um personagem que contraria completamente a ideia (progressista) de que todo homem pervertido ou cruel só pratica violência porque, quando criança, foi ele próprio vítima de violência ou de alguma negligência. Suscita questões sobre problemas morais, sociais e comportamentais graves do nosso tempo.


Silence (2016) - Um filme de Martin Scorsese, com Liam Neeson. Conta a história da violenta perseguição dos shoguns e autoridades budistas do Japão seiscentista contra os camponeses cristãos e missionários jesuítas que desembarcavam naquele país para levar o Evangelho. O filme favorece uma reflexão sobre a fé, a coragem dos missionários, o heroísmo do martírio, a espiritualidade da cruz, os limites humanos diante do sofrimento e a crueldade da intolerância religiosa, que pode ser praticada inclusive por adeptos de doutrinas supostamente pacíficas, como o budismo. Neste filme, Scorsese nos faz recordar que mesmo hoje, sobretudo em países islâmicos e comunistas, há cristãos inocentes sendo horrivelmente castigados por sua fé.

The Equalizer (2014) - Filme com Denzel Washington, conta a história de um agente aposentado da CIA que resolve ajudar uma jovem prostituta a não ser mais explorada e espancada pelos cafetões da inescrupulosa máfia russa que a aliciou. Um filme sobre a deplorável realidade da prostituição e a frequente ligação desta atividade com organizações ilegais e perigosas que envolvem homens poderosos e quase inatingíveis.


À Procura da Felicidade (2006) - Um belo filme, com Will Smith no papel principal. Conta a história de um pai de família que está tendo sérias dificuldades no seu ramo de trabalho e fica sem meios para sustentar adequadamente a sua família, o que o faz perder a esposa e o deixa numa situação desesperadora com o filho. Este longa favorece uma reflexão sobre o valor do esforço pessoal, da caridade para com o próximo, da perseverança e da coragem para arriscar-se em novos ramos se a estagnação nos ameaça. Um filme emocionante e sem dúvida inspirador em muitos sentidos!

Moscati (2007) - Filme italiano sobre um médico que tinha 
uma carreira promissora, uma namorada linda e de família nobre, uma cátedra para ensinar medicina na universidade, mas preferiu deixar tudo isso lhe escapar das mãos para se dedicar aos doentes mais pobres e mais necessitados. Trata-se da história de um desses homens que a historiografia marxista e anticatólica geralmente omite: os santos, os luminares de caridade da Igreja. O Dr. Moscati alcançou a essência do ser cristão: despojou-se de tudo e doou-se por completo a Deus e aos outros. Por isso foi canonizado pela Igreja, sendo conhecido como São José /Giuseppe Moscati, verdadeiro imitador de Cristo. O filme contrasta a vida de Moscati com a de um amigo seu, um playboy rico, egoísta e mulherengo inveterado, que acaba se casando com a fidalga amada por Moscati, mas nem por isso deixou de ser aconselhado, ajudado e abençoado pelo médico, sempre disposto a compreender e perdoar. Um filme para repensar a nossa própria vida e nossas atitudes.


Independência ou Morte (1972) - Filme nacional que celebra o nascimento do Brasil como nação imperial sob Dom Pedro I. Mostra bem o papel singular que a imperatriz Dona Leopoldina e o brilhante ministro José Bonifácio tiveram na nossa independência e consolidação como país livre. O filme não deixa de abordar os pecados e excessos do nosso primeiro imperador, mas também deixa evidente o que ele fez pela nossa emancipação e por nosso povo. Embora produzido num espírito um tanto exagerado de glorificação patriótica, este longa serve muito bem como contraponto ao discurso dos historiadores marxistas que fazem questão de destacar apenas os episódios mais vergonhosos da  nossa história (chegando até a inventar alguns para mais depreciar os vultos do nosso passado) e não reconhecem os grandes feitos e os grandes homens e mulheres que lutaram por nossa pátria, homens da envergadura intelectual e moral de um Bonifácio, homens de inegável bravura e patriotismo como Osório, Caxias, Sampaio e Tamandaré, mulheres de singular coragem a verdadeiro amor ao Brasil, como Dona Leopoldina, Maria Quitéria e a Princesa Isabel. É claro que nem todas essas pessoas são representadas no filme, que trata apenas de alguns acontecimentos importantes do reinado de Pedro I, mas não deixa de ser uma obra bela que nos motiva a conhecer melhor (e por fontes menos enviesadas ideologicamente e mais honestas) a nossa própria história e os heróis do nosso passado.

Agnus Dei (2015) é um drama desolador que conta a
história real de religiosas polonesas que, tendo o seu mosteiro invadido, foram brutalmente violentadas por perversos soldados soviéticos. Muitas delas engravidam em decorrência dos estupros e, em razão da lamentável mentalidade da sociedade daquela época, enfrentam a vergonha e um dilema, permeado por crises de fé, sobre o que fazer diante desta dramática realidade. Não é um filme para quem gosta de respostas fáceis e finais felizes. Contudo, ele nos ajuda a pensar sobre os muitíssimos casos de violência sexual que teriam sido cometidos pelo exército vermelho da Rússia socialista. Parece que esses crimes nunca foram reconhecidos pelas autoridades daquele infame país, cujo Estando causou, sob o signo da estrela vermelha, da foice e do martelo, tanta desgraça e tanto sofrimento a milhões de inocentes na Europa oriental e em várias partes do mundo.

A Linguagem do Coração (2014). Este admirável filme francês ajuda a desconstruir a imagem da Igreja como  "opressora", como uma instituição inimiga da humanidade, imagem esta que a esquerda se esforça tanto para gravar nos miolos manipuláveis dos jovens. Ele conta a história real de uma freira francesa que, com um amor determinado a fazer e muito esforço, tenta ajudar uma menina cega, muda e surda a se comunicar através de sinais e a conhecer o mundo exterior de uma forma mais satisfatória, mesmo sem poder ver e ouvir nada desde o nascimento. A boa ação desejada pela religiosa, contudo, se mostra um imenso desafio. É um longa com diversas cenas cômicas, mas sobretudo muito emocionante! Dificilmente você não derramará uma lágrima no final deste filme. Definitivamente, é um filme que pode ser exibido com muito proveito inclusive para crianças.

Molokai, The Story of Father Damien  (Damião, o Santo de Molokai, no Brasil) é um filme de 1999 que conta a história  real de um padre que voluntariamente se prontifica para viver numa ilha do Hawaii para onde eram levados os leprosos, numa época em que a hanseníase não tinha cura e todos temiam o contágio por essa doença. Lá o padre tem muitas dificuldades para ajudar os leprosos, que vivem desregradamente e não se ajudam a si mesmos, negligenciando o cuidado do corpo e a salvação da alma. Sem perder a fé e a coragem, o missionário segue firme no seu trabalho por aquela gente e acaba contraindo, ele próprio, a doença da lepra, morrendo naquela mesma ilha algum tempo depois. O heroísmo cristão do Padre Damião, mais tarde canonizado, ainda hoje ressoa como um testemunho da presença da Igreja de Cristo junto aos que sofrem.

A Paixão de Cristo (2004). Este louvável longa-metragem 
dirigido por Mel Gibson e com Jim Caviezel no papel principal é, sem dúvida, um filme politicamente incorreto. E por que? Porque mostra sem eufemismos tudo o que Nosso Senhor e Salvador sofreu e suportou por nós, miseráveis egoístas, ímpios mundanos adoradores do dinheiro e dos prazeres da carne! Também mostra toda a perversidade de que o homem é capaz, toda a nossa vileza, covardia, crueldade e ingratidão! Em outras palavras, é um filme politicamente correto porque mostra a baixeza do homem e a grandeza de Deus, a arrogância do homem e a humildade de Deus, a maldade do homem e a bondade de Deus. O pensamento progressista pós-moderno é filho do humanismo renascentista que quis tirar Deus do centro da sociedade, suplantando o teocentrismo, e colocar o próprio homem no centro de tudo, instaurando a era do antropocentrismo. Por isso, quando uma obra de arte humilha o homem e exalta Deus, ela está testemunhando a loucura da modernidade, com seu humanismo antropocêntrico, com o seu desprezo por Deus e pela santa lei divina! O resultado do projeto moderno foi visto no século XX: comunismo, fascismo, nazismo, centenas de milhões de mortos, pilhas e pilhas de cadáveres! Hoje, vemos jovens perdidos, famílias destruídas, suicídios aumentando, tantas almas desorientadas e desesperadas! Tudo isso deveria nos fazer meditar nesta verdade: quando o homem se afasta de Deus e se faz o seu próprio deus, ele cria as condições para a sua própria destruição, para o seu próprio aniquilamento. E ver este filme sobre a Paixão do Senhor é uma boa forma de nos recordar do quanto precisamos d'Ele, hoje mais do que nunca!


Caso você conheça outros filmes que apresentem fatos incômodos para a esquerda ou valores conservadores e politicamente incorretos, indique nos comentários!