terça-feira, 16 de setembro de 2014

CNBB Regional Sul 1 lança manifesto pró-vida crítico ao PT e a Marina Silva

ELEIÇÕES 2014:
EM DEFESA da VIDA ou A FAVOR do ABORTO?
(Texto aprovado na reunião da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 – CNBB, em 23/08/2014)
Em janeiro de 2014, o papa Francisco, ao dirigir-se ao corpo diplomático sediado no Vaticano, declarou que «causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto», pecado que o santo padre qualificou de manifestação da «cultura do descarte» contemporânea e «negação da dignidade humana» (cf.http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2014/january/documents/papa-francesco_20140113_corpo-diplomatico.html).
A dignidade inviolável da vida humana inocente, em todas as suas fases, não é apenas um princípio do Evangelho como também um fundamento para a construção de uma sociedade que promova efetivamente a dignidade da pessoa humana. É com esse pensamento, e com o propósito de atender aos apelos do papa Francisco, como também dos papas anteriores, Bento XVI e S. João Paulo II, que a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB vem a público, neste período de eleições, propor uma reflexão sobre esse assunto de vital importância, sem medo de exercer igualmente o papel profético da denúncia, convencida de que calar-se sobre este ponto equivaleria a omitir-se gravemente no cumprimento de sua missão.
Infelizmente, ao se fazer um balanço sobre a atuação do atual governo na questão da defesa da vida, os resultados obtidos foram indiscutivelmente sombrios. Neste período de governo, podemos assinalar os seguintes fatos:
01) A Presidente deu continuidade e renovou por três vezes o convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, tendo por objeto o estudo e pesquisa para legalizar o aborto no Brasil”; ao ser renovado pela presidente, o objeto passou a ser estrategicamente designado como estudo e pesquisa sobre o aborto para fortalecer o Sistema Único de Saúde”, mas a equipe contratada continuava sendo a mesma, constituída pelos principais ativistas e representantes das ONGs que promovem, no Brasil, o reconhecimento dos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres”, expressão eufemística criada na Conferência do Cairo para abrir espaço ao direito do aborto.
02) Nomeou como ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres a socióloga Eleonora Menicucci, que fez diversos pronunciamentos públicos apoiando a legalização do aborto. Em 6 de junho de 2012, essa ministra declarou à Folha de São Paulo que «o governo entende que não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto». No mesmo dia a Secretaria de Atenção à Saúde do próprio Ministério declarou ao mesmo jornal que «o Sistema de Saúde brasileiro passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e orientará como usar corretamente os métodos existentes para abortar» e que «Centros de aconselhamento indicarão quais são, em cada caso, os métodos mais eficazes».
03) Em fevereiro de 2013, o então ministro da Saúde, atualmente candidato ao governo do Estado de S. Paulo, em reunião com o presidente da Câmara Federal, solicitou que fosse votado em regime de urgência, um projeto de lei de autoria da deputada Iara Bernardi (PT), reapresentado em 2013 como PL 03/2013. Tal projeto de lei, apresentado simplesmente como dispondo sobre “atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual”, não menciona explicitamente a palavra ‘aborto’, mas, conforme reconheceu sua própria autora, a deputada Iara Bernardi (PT), procura dar força de lei às normas técnicas do Ministério da Saúde que dispõem sobre o aborto supostamente legal, ainda que não haja no Brasil lei alguma definindo o aborto como direito em caso algum.
Após ter sido impulsionado em todas as etapas de tramitação por parlamentares da frente governista, este PL 03/2013 foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados em 5 de março e no Senado em 4 de julho, sendo transformado na Lei Federal n. 12.845/2013 após ter sido sancionado e promulgado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no dia 1º de agosto de 2013. Essa Lei n. 12.845, que ganhou o apelido de Lei Cavalo de Troia pela forma enganosa como foi apresentada ao Congresso, institui o aborto como prática obrigatória em todos os hospitais públicos e conveniados com o SUS, sem respeito pela objeção de consciência dos hospitais mantidos pela Igreja Católica ou outras comunidades religiosas. Exige-se que o médico pratique o aborto, mesmo contra a própria consciência, quando não houver outro médico disposto a praticá-lo.
Outra novidade da Lei Cavalo de Troia é a definição de “violência sexual” como “qualquer relação sexual não consentida”, expressão que permite ser interpretada da maneira mais ampla possível e sem necessidade de apresentação de qualquer prova, nem mesmo boletim de ocorrência. Aliás, desde setembro de 2007, o PT assumiu em seu programa estatutário a legalização do aborto e a execução dessa prática em todos os casos no serviço público. Além do PT mais oito partidos políticos, registrados no Tribunal Superior Eleitoral, incluem explicitamente em seus estatutos ou programas a legalização do aborto, a saber: o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Popular Socialista (PPS), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB),o Partido da Causa Operária (PCO), o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Verde (PV).

Quanto à realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto, em 2007, quando da visita do papa Bento XVI ao Brasil, o então secretário-geral da CNBB declarou que “Colocar em plebiscito o direito de matar é um absurdo. Ninguém gostaria que seu direito de viver dependesse do resultado de um plebiscito”. S. João Paulo II na sua encíclica “Evangelium Vitae” assim se expressa: “Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, por ventura não assume uma decisão ‘tirânica’ contra o ser humano mais débil e indefeso?...Porventura (os crimes contra a humanidade) deixariam se ser crimes,se, em vez de terem sido cometidos por tiranos ser escrúpulos, fossem legitimados por um consenso popular? Não se pode mitificar a democracia até fazer dela o substituto da moralidade.” (EV 70). Infelizmente, a candidata do PSB à Presidência da República apoia a realização de um plebiscito sobre a legalização do aborto no Brasil. Esse posicionamento contradiz o direito à inviolabilidade da vida humana desde a concepção até à morte natural, sempre defendido pala Igreja. (Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1204200718.htm
É bom que se recorde igualmente que os serviços de aborto, supostamente legal (sendo que não há lei que defina o aborto como direito no Brasil), começaram na prefeitura de São Paulo, em 1989, durante a gestão da atual coordenadora geral da campanha de Marina Silva, com a portaria n. 692/1989, do então Secretário Municipal de Saúde, hoje candidato do PV, que também apoia explicitamente o aborto em seu programa estatutário. (Fonte: http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/pre-candidato-pelo-pv-eduardo-jorge-defende-legalizacao-do-aborto-e-da-maconha-14062014)
Em seu artigo sobre “Fé e Política”, o Bispo de Guarulhos SP, escreve: ”Se um candidato...escolheu um partido que tem posições contrárias à defesa da vida, desde a sua concepção até à morte natural, e vincula e obriga os seus membros a esta posição, seria imoral para o cristão fazer tal opção política.” (Folha Diocesana de Guarulhos, n° 212, julho de 2014).
A Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB recomenda a todos os cidadãos muito discernimento nestas eleições, para que o nosso voto fortaleça a defesa da Vida Humana em todas as suas fases e não contribua a espalhar a “cultura do descarte” de seres humanos, denunciada pelo papa Francisco.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL-1 DA CNBB
assinam este folheto os coordenadores das comissões diocesanas em defesa da vida (CDDVs) das (arqui)dioceses (em ordem alfabética) de:
Campinas – Diácono João vicente da Silva; Guarulhos – Maria Leônia da Silva; Itapetininga – Irmã Aparecida Reis; S. André – Roberto Vertamatti; S. José dos Campos – João Pinheiro Neto; e o Coordenador da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1- pe. Berardo Graz

 “Autorizam a divulgação deste texto o Presidente da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, DOM JOSÉ BENEDITO SIMÃO, e o Bispo Referencial da Pastoral Familiar do mesmo Regional Sul 1 DOM EMÍLIO PIGNOLI

terça-feira, 1 de julho de 2014

13 crias políticas da "Igreja progressista"

Conheça neste texto algumas das mais proeminentes (e radicalmente esquerdistas!) crias da Teologia da Libertação e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), duas facções marxistas que debilitam e instrumentalizam a Igreja Católica há várias décadas. Estas duas facções não são as únicas deste tipo que existem na Igreja, mas elas representam bem todas as outras, uma vez que a primeira é formada pela ala de militantes intelectualóides e a segunda é voltada para as massas populares

A propósito, o prof. Ivanaldo Santos acaba de lançar, pela editora Letra Capital, um novo livro sobre a Teologia da Libertação que recomendamos a todos os leitores deste blog:


Além das treze que seguem, muitas outras figuras da "esquerda libertadora" de procedência eclesial poderiam ser apresentadas, mas achamos que o número 13 é mais simbólico, uma vez que é o número do partido que nos (des)governa há mais de uma década e que só chegou ao poder graças, em grande parte, aos militantes marxistas parasitas da Igreja.

Avalie as ideologias e os discursos que esses filhos do "progressismo" sustentam e reflita sobre qual é a verdadeira finalidade de movimentos como a TdL, a PJ e as CEBs, lembrando-se das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: 

"Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos.[...] Pelos frutos conhecereis a árvore." Mt 7, 17ss


#1 Chico Alencar

Legítimo fruto político das CEBs, Alencar confirmou que iniciou sua militância neste movimento pseudo-católico em entrevista à revista Carta Capital em 2011. Na mesma entrevista, o parlamentar do PSOL afirmou que é "socialista", "marxista" e "católico apostólico", mas não romano!... "Romano, não.", quis deixar claro o Chico. 

No vídeo que segue, é exposto o favorecimento dado por este filho das CEBs  às demandas da militância LGBT por recursos públicos. Alencar foi acusado de desviar 11 milhões de reais (dinheiro público!), que deveriam ir para a educação, mas foram parar na conta bancária do movimento Gay:



#2 Luiz Inácio Lula da Silva

O ex-presidente da república que "não sabia" do Mensalão e "assinou sem ler" o totalitário PNDH-3, admite ser ele próprio um "fruto" (podre, obviamente) da tal "Igreja progressista":




Neste vídeo, Lula reafirma sua "amizade" pelos ditadores Chávez e Maduro da Venezuela.





Veja Lula, à frente do macabro símbolo político sob o qual morreram tantos cristãos, falando até em "morder" adversários:




#3 Deputado "Padre João"

Oriundo do PT mineiro, sabe-se que o deputado federal é entusiasta das CEBs e que abandonou o ministério sacerdotal (apesar de continuar se aproveitando do título de "padre") para fazer política no infame partido esquerdista. 


"Padre João" engrossa a base de apoio ao governo petista na Câmara e gosta de usar eventos ligados à Igreja, como o enviesado "Grito dos Excluídos" (evento anual organizado pelo clero esquerdista e bancado com o dinheiro dos fiéis), para se promover e promover o governo petista.


 

#4 Ex-padre Beto

Ex-membro do clero diocesano de Bauru,  "Beto" foi militante da PJ (Pastoral da Juventude, segmento juvenil de militância esquerdista fortemente influenciado pela TdL) e foi suspenso da hierarquia católica por suas posturas polêmicas, que incluem visões demasiado liberais em relação ao homossexualismo e ao "adultério consentido" (algo próximo da infame "troca de casais", ou swing). Depois de sua suspensão pelo bispo de Bauru, "Beto" tornou-se uma voz política de feroz contestação da doutrina católica e da moralidade cristã. No vídeo abaixo, suas opiniões discutíveis e sua manifesta procedência da PJ são evidenciadas:


 


#5 Frei Betto

Conhecido por suas posições de extrema-esquerda, o religioso dominicano é simpático aos projetos mais totalitários do PT e condescendente inclusive com a legalização do aborto! Ex-"assessor especial" do governo petista, Frei Betto é amigo pessoal de Lula e do ditador cubano Fidel Castro (há 55 anos no poder!) e colaborou com as atividades terroristas do guerrilheiro marxista Carlos Marighella.


Frei Betto, sorridente junto a Castro, que há 55 anos oprime o povo de Cuba


#6 Ex-frei Leonardo Boff

Ex-frei franciscano, Boff é conhecido por suas posições controversas e heterodoxas em relação à doutrina da Igreja. O ex-religioso é tido pela esquerda como um grande "teólogo da libertação", tendo alcançado fama na América Latina. Politicamente, tem apoiado abertamente criticáveis líderes de esquerda na América Latina. 


 

Por ter radicalizado suas opiniões, Boff distanciou-se das posições mais moderadas de seu irmão, Clodovis, e sofreu sanções da Sé Apostólica. Entre suas manifestações mais problemáticas para a Igreja, distinguem-se: sugerir a dissolução da hierarquia católica e a edificação de uma Igreja planificada, atacar pontos fundamentais da fé cristã e banalizar os sacramentos. No entanto, Boff ainda hoje é lido e elogiado em faculdades, congregações e seminários católicos, apesar de sua reprovação pela Santa Sé.



#7 Ex-padre Ernesto Cardenal

Suspenso do sacerdócio pela Santa Sé por se recusar a deixar seu cargo político, Cardenal exerceu a função de ministro de Estado no governo sandinista (de extrema-esquerda) da Nicarágua.



No vídeo que segue, o papa São João Paulo II, em viagem à Nicarágua, aparece dando uma bronca no padre rebelde em público:



#8 Ex-padre Francisco Collazos (Olivério Medina)

Militante do grupo de narcotraficantes terroristas de extrema-esquerda autonomeado FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Medina (cujo nome verdadeiro é Francisco Collazos), foi representante das FARC no Brasil, comprador de armas para a guerrilha (como fuzis russos AK-47) e mediador entre as FARC e o PT (ambas entidades políticas integrantes do infame Foro de São Paulo). 


Cogita-se que Medina possa ter repassado dinheiro do narcotráfico para ajudar na campanha eleitoral de candidatos petistas anos atrás, devido a uma suposta promessa de repasse financeiro que fez em reunião com lideranças do PT. Uma curiosidade: no II Fórum Social Mundial de Porto Alegre/RS (famoso megaevento da esquerda radical), o "profético" Medina previu que a economia dos EUA entraria em colapso até 2001...




#9 Ex-bispo e ex-presidente paraguaio Fernando Lugo 

Tendo iniciado a carreira clerical como religioso da congregação do Verbo Divino, Lugo destacou-se como um líder progressista da Igreja Católica latino-americana. Estudou "Espiritualidade e Sociologia" (WTF?) na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (dirigida pelos jesuítas) e foi bispo da diocese de San Pedro, no Paraguai. Excessivamente envolvido com a política, foi tornado "bispo emérito" (aposentado) pela Igreja em 2004. 


Em 2008, abandonou seu ministério episcopal totalmente e candidatou-se à presidência da república paraguaia. Por ter se afastado de seu estado religioso e insistido na carreira política sem sequer esperar a dispensa formal da Sé Apostólica, Lugo foi penalizado canonicamente pelo papa. ("Ele não esperou a resposta do Vaticano. Então está oficialmente em rebeldia. Pode até ser excomungado. Ele ainda é bispo", disse na ocasião o presidente da Conferência Episcopal Paraguaia (CEP), monsenhor Ignacio Gogorza.)  

Eleito presidente, governou até 2012, quando sofreu impeachment (o 1º impeachment da história do Paraguai). Entre as acusações que pesaram contra o governo de Lugo, destacaram-se: cumplicidade em invasões de terras, aprovação a desordens causadas nas forças armadas por grupos socialistas ligados ao presidente, incapacidade de garantir a segurança dos cidadãos do país, cumplicidade no Massacre de Curuguaty e a assinatura arbitrária de um protocolo controverso.




No que diz respeito à conduta pessoal do "bispo libertador", em 2009 surgiu a primeira das acusações de que Lugo seria pai de filhos não-reconhecidos. Pressionado pelos advogados da mãe, Lugo reconheceu a paternidade do primeiro, concebido quando Lugo ainda era bispo (!). Mais tarde, três outras mulheres pediram que Lugo reconhecesse a paternidade de seus filhos. Lugo supostamente os teria reconhecido em 2012. Depois destes escândalos, sua popularidade caiu por ter ocultado tais fatos não apenas da Igreja, mas também de seus eleitores. Entretanto, Lugo continua a atuar na política paraguaia, hoje como senador.






#10 Ideli Salvatti

Foi militante das CEBs e da "Pastoral Operária". Já foi senadora, deputada estadual, dirigiu dois ministérios no governo de Dilma Rousseff e atualmente detém a pasta da "nada partidária" Secretaria Especial de Direitos Humanos, sendo a sucessora de Maria do Rosário. 


Sobre Ideli pesam acusações de mau uso de recursos e bens públicos, inclusive o uso para fins pessoais de um helicóptero que deveria ser usado apenas para socorrer acidentados, o "beneficiamento" (com dinheiro público) de uma ONG de um assessor dela  e a compra de mais de duas dúzias de lanchas-patrulha (que custaram R$ 31 milhões) de uma empresa que fez doações generosas para o PT de Santa Catarina. Em maio deste ano, Ideli recebeu um prêmio de um grupo LGBT de São Paulo por seu apoio e seus favorecimentos ao movimento Gay como secretária de Estado.

  



#11 Dom Pedro Casaldáliga 

Conhecido por sua aberta e descarada adesão ao marxismo (ideologia responsável por nada menos que 100 milhões de assassinatos em diversos países), o bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia já declarou-se favorável a uma "revisão" do celibato por parte da Igreja e já afirmou ser mais simpático aos regimes totalitários de Fidel, Mao Tsé-Tung e da União Soviética (mesmo conhecendo as denúncias de Soljenitsin) do que às democracias ocidentais capitalistas

Dom Casaldáliga abraçado com o ditador socialista Fidel Castro

Contrário ao direito de propriedade privada (defendido pela Doutrina Social da Igreja mesmo antes da [e inclusive na] Rerum Novarum de Leão XIII), Dom Casaldáliga admite ser favorável ao MST e é acusado de incitar derrubadas de cercas, invasões de terras e levantes revolucionários de caráter comunista.



#12 Gilberto Carvalho

O atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República foi seminarista franciscano (chegou a cursar alguns anos de Teologia na PUC-PR) na década de 70. Foi militante e articulador das CEBs, da Pastoral Operária e do Movimento Fé e Política. Carvalho é considerado um dos homens mais poderosos do PT e um dos petistas de mentalidade mais fechada do governo

 

Recentemente ele defendeu o financiamento das atividades do MST com dinheiro público! É também defensor ferrenho do Decreto presidencial 8.234, que dá poderes de "parlamento paralelo" a conselhos populares semelhantes aos soviets da antiga URSS controlados por movimentos sociais ligados ao PT! Carvalho já foi acusado pelos irmãos de Celso Daniel, ex-prefeito assassinado de Santo André/SP, de coletar dinheiro de propina e entregá-lo a José Dirceu para financiar campanhas do partido. Há também quem suspeite que Carvalho tenha tido algum grau de cumplicidade na execução de Celso Daniel.



#13 Ex-padre deputado Luiz Couto

Paraibano, o deputado federal Luiz Couto (PT) aproximou-se ainda jovem da Teologia da Libertação, com a qual teve contato já no seminário, enquanto se preparava para o exercício do presbiterato. 
Em 2009, foi suspenso do sacerdócio pelo arcebispo Dom Aldo Pagoto, não tanto por sua preferência pela política partidária, mas sobretudo por suas opiniões polêmicas sobre temas morais. Couto se manifesta abertamente contra o celibato sacerdotal e a favor das uniões gays e da liberalização do uso de preservativos por parte da Igreja. 

Reafirmamos que muitas outras proles do esquerdismo pseudo-católico poderiam ser expostas além das treze acima. Contudo, deixaremos ao leitor interessado a tarefa de pesquisar e descobrir outros nomes. Quem seriam, por exemplo, os "padres combonianos" que teriam ligação com os Black Blocks, conforme entrevista dada por Leonardo Morelli à revista Época no ano passado?... Quem seriam os "sacerdotes" que, segundo o comandante das FARC Raúl Reyes (entrevistado pela Folha de São Paulo em 2003), teriam contato com a narcoguerrilha terrorista?...  

Profanação na Venezuela - imagens sacras com fuzis lembram que a Igreja permanece infectada por facções ideológicas de mentalidade revolucionária
Onde estariam hoje os "padres de Conceição do Araguaia", que transformaram seu convento em estação de transmissão radiofônica a serviço da guerrilha do Araguaia?... Um dos "camaradas" do convento do Araguaia nós conhecemos: Cláudio Fonteles, ex-Procurador Geral da República, ex-militante da JUC e da Ação Popular (facção esquerdista surgida na Igreja na década de 60) e fomentador da revanchista e fraudulenta "Comissão da Verdade". Fonteles estava no convento quando a estação clandestina foi desmantelada e até protestou contra a sua desativação! Mas, e quanto aos padres do Araguaia, por onde andariam?...


Padre Mauro Garcia, vereador pelo PT em Registro/SP, ao lado de camarada comunista e sobre o palanque
Em nível mais local, são inúmeros deputados estaduais, prefeitos e vereadores saídos das fileiras destes "movimentos eclesiais", que são alçados ao poder por partidos com projetos nada católicos e eivados de ideologia materialista. Uma vez no poder, estes "filhos rebeldes" da Igreja (ou seriam "filhos da Igreja rebelde"?...) não raramente se prestam a injuriar a doutrina cristã, apoiar grupos contrários aos valores católicos (como abortistas e gayzistas) e atacar os ensinamentos morais da própria Igreja

Até quando os socialistas continuarão a usar e abusar da Igreja, fazendo-a de trampolim político, de aparelho partidário e de instrumento de doutrinação ideológica?... Até quando permitiremos que o Corpo Místico de Cristo (Colossenses 1) seja explorado, sabotado, carcomido, parasitado e instrumentalizado pelos marxistas?


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Mary Whitehouse, exemplo de luta contra a subversão cultural midiática

A TV Aparecida exibiu ontem, 25, um filme sobre a batalha de uma mulher de origem modesta, simples e cristã, chamada Mary Whitehouse, contra a imoralidade, a blasfêmia e a subversão cultural promovida pela rede de tv britânica BBC. A versão dublada do filme para o público do Brasil ficou com o título Tradição em Jogo. Veja abaixo dois trailers diferentes do filme:



Pesquisando sobre a vida dela na internet, descobrimos que, além de sua batalha contra a programação decadente da BBC e seu diretor geral (ou "subversor-chefe") Hugh Carleton Greene, a sra. Whitehouse também movia ações judiciais contra jornalistas e artistas sacrílegos. Mary foi um cristã de atitude, que defendeu os bons valores e o que há de mais sagrado para os cristãos! Enquanto viveu, ela lutou para preservar os jovens* e as famílias inglesas da influência deletéria dos subversores esquerdistas infiltrados na mídia de massas. 

Se tivéssemos tido uma dezena de pessoas como a sra. Whitehouse no Brasil desde a década de 60, talvez as novelas "revolucionárias" da Globo (como as do Dias Gomes, o subversor comunista confesso**) teriam sido mais fiscalizadas e teriam feito menos mal às famílias brasileiras¹. Talvez as peças de teatro blasfemas (como aquelas dirigidas pelo velho profanador Zé Celso Corrêa²) teriam sido mais boicotadas. E talvez aqueles costumeiros sacrilégios que ocorrem sempre em "paradas gay" e eventos feministas³ fossem menos frequentes...

Para compreender melhor as consequências negativas dos anti-valores da mídia de massas no Brasil, leia o artigo Novelas e Sociedade no site da revista Vila Nova: http://revistavilanova.com/novelas-e-sociedade/ 

Para conhecer mais sobre a importância da luta de Mary Whitehouse na Inglaterra, leia este artigo do The Scotsman (em inglês): http://www.scotsman.com/news/maybe-mary-whitehouse-was-right-all-along-1-1170077

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Notas

* Estudo mostra que sexo na TV estimula gravidez precoce: http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/estudo-mostra-sexo-tv-estimula-gravidez-prococe-253219.shtml

Sexualização na mídia afeta saúde mental de meninas: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u61090.shtml

A Indústria do Sexo e sua influência sobre as crianças (documentário): https://www.youtube.com/watch?v=AUBZE62dmvU


** Autobiografia de Dias Gomes, que ele intitulou "Apenas um Subversivo", na qual o dramaturgo admite que usou suas peças, novelas e o premiado filme "O Pagador de Promessas" para subverter a moralidade tradicional, a religião católica e a cultura em geral: http://www.skoob.com.br/livro/29185-apenas_um_subversivo



2 Em vez de uma justa punição por seus agravos contra Deus e contra os sentimentos religiosos dos brasileiros, Zé Celso foi premiado pelo governo com uma gorda mesada do "bolsa-ditadura"! O cínico profanador afirmou que irá gastar parte da bolada com maconha: http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/ze-celso-diz-que-vai-gastar-indenizacao-da-ditadura-com-maconha-vinho-remedios-e-teatro-20100408.html

3 Em plena Jornada Mundial da Juventude (maior encontro de jovens cristãos do planeta) no Rio de Janeiro, extremistas adeptos do feminismo e da militância pró-diversidade LGBT não deixaram de ofender os católicos com atos de selvageria e sacrilégio: https://www.youtube.com/watch?v=_bSSaXAfMZU

sexta-feira, 14 de março de 2014

A História proibida

Olavo de Carvalho - Digesto Econômico


Carl Schmitt definia a política como aquele campo da 

atividade humana no qual, não sendo possível nenhuma 

arbitragem racional dos conflitos, só resta juntar os amigos 

partir para o pau com os inimigos. Invertendo a célebre 

fórmula de Clausewitz, a política tornava-se assim uma 

continuação da guerra por outros meios. Nessa perspectiva, 

o que quer que se dissesse a respeito deveria ser julgado 

não por sua veracidade ou falsidade, mas pela dose de 

reforço que desse aos “amigos” e pelo mal que infligisse aos 

“inimigos”.

Fidel Castro e Lula discursando em encontros do Foro de São Paulo

A quase totalidade da bibliografia nacional sobre o golpe de 

Estado de 1964 segue rigorosamente essa receita. A 

hipótese de discutir racionalmente os argumentos dos 

golpistas é afastada in limine como “extremismo de direita” 

ou como adesão retroativa ao movimento que, com forte 

apoio popular, derrubou João Goulart e inaugurou a era dos 

presidentes militares. A única função que resta para o 

historiador é, portanto, reforçar o elemento macabro na 

lista dos crimes de um dos lados e enaltecer os do outro 

lado como boas ações incompreendidas.


A universidade brasileira tem nisso uma das suas principais 

missões educacionais. Não espanta que para cumpri-la tenha 

tido de reduzir mais de cinqüenta por cento dos seus 

estudantes ao estado de analfabetismo funcional,[1] 

tornando-se assim uma organização criminosa empenhada 

na prática da fraude em grande escala. 


A ciência política começou quando Sócrates, Platão e 

Aristóteles inauguraram a distinção entre o discurso do 

agente político e o do observador científico. Essa distinção 

não poderia ser mais clara nem mais incontornável: o 

primeiro destina-se a fazer com que determinadas coisas 

aconteçam, o segundo a compreender o que acontece. O 

próprio agente político, quando fala entre amigos, tem de 

ser um pouco cientista para dar a eles uma visão realista do 

estado de coisas antes de lhes dizer o que devem fazer. 

Levada às suas últimas conseqüências, a regra schmittiana 

resulta em suprimir toda possibilidade de um conhecimento 

objetivo do estado de coisas e em meter os amigos numa 

enrascada dos diabos. Ninguém praticou isso com mais 

dedicação do que os comunistas, que por isso mesmo 

acabaram matando mais comunistas do que todas as 

ditaduras de direita reunidas e somadas. 

Vítimas do Massacra de Katyn, na Rússia socialista

Até hoje ninguém contestou satisfatoriamente a minha 

assertiva de que nos anos 30-40 do século passado um 

marxista de estrita observância teria maior probabilidade 

estatística de sobreviver na Espanha de Franco ou no 

Portugal de Salazar do que em Moscou.


Quase toda a bibliografia nacional sobre o golpe de 1964 e 

sobre o regime militar que se lhe sucedeu só tem, portanto, 

o valor de um documento bruto sobre a visão que uma das 

facções em luta tinha (e tem) dos acontecimentos. Como 

estudo científico-objetivo, não vale nada. Que alguns 

poucos livros se oponham a essa uniformidade consensual 

não melhora em nada a situação, pois expressam antes a 

reação enfática de uma minoria indignada do que um sério 

desejo de compreender o que se passou. E a desproporção 

entre ataque e defesa se torna ainda mais significativa 

porque – notem – os governos militares, com todos os 

recursos que tinham à mão, não espalharam um volume de 

propaganda anti-Goulart – ou anticomunista -- que chegasse 

a um milésimo do que se escreveu e publicou contra eles 

depois que foram alijados do poder. 



Guerrilheiro Carlos Lamarca


Mesmo em plena ditadura,

a produção de livros e jornais contrários ao 

regime, muitos abertamente pró-comunistas, já 

ultrapassava de longe o volume modesto da propaganda 

oficial, sem contar o fato de que esta se limitava a 

patriotadas genéricas e inócuas sem nenhum teor de ataque 

ou denúncia. O governo, enfim, cedeu à esquerda o 

monopólio do uso da linguagem, e o fez precisamente nos 

anos em que os setores mais hábeis do movimento 

comunista, em vez de se suicidar nas guerrilhas, liam 

Antonio Gramsci e se empenhavam em ocupar espaços na 

mídia e nas universidade para aí empreender a grande 

guerra cultural contra um adversário que a ignorava por 

completo.

É inteiramente normal que no dia seguinte à queda de um 

regime ele seja demonizado, mas é ainda mais normal que a 

passagem do tempo favoreça abordagens mais realistas e 

equilibradas. Este ano o golpe de 1964 completa meio 

século de história, e não só a indústria da vituperação 

continua cada vez mais próspera, alimentada agora por uma 

cornucópia de verbas estatais, mas o simples impulso de 

sugerir alguma moderação ou de pedir equanimidade na 

averiguação dos delitos de parte a parte é recebido como 

virtualmente criminoso e digno de punição. Muitos acusam 

nele, abertamente, a preparação de um outro golpe, o 

anúncio de uma nova ditadura, e, com base nesse 

hiperbolismo forçado até o último grau, legitimam o uso de 

meios ditatoriais para evitá-la.

Os genocidas socialistas Mao Tsé-Tung e Joseph Stálin

Num país onde setenta mil cidadãos são assassinados por 

ano, a morte de quatrocentos terroristas meio século atrás 

é ainda alardeada como o mais terrível – e o mais recente – 

dos traumas históricos possíveis. Chega-se mesmo a 

exclamar que o Brasil só não encontrou o caminho da 

perfeita democracia porque os “crimes da ditadura” ainda 

não foram suficientemente investigados e denunciados.[2]


Nessas condições, não é de estranhar que aspectos 

fundamentais da história daquele período fossem varridos 

para baixo do tapete, sufocados e proibidos, como se nunca 

tivessem existido e como se mencioná-los fosse o maior dos 


crimes. Eis alguns exemplos:


1. Qual a dimensão real da ameaça comunista no Brasil dos 

anos 60? A norma geral é proclamar, a priori, que essa 

ameaça era inexistente ou irrisória. Mas as mesmas pessoas 

que assim dizem são as primeiras a apontar o grande número 

de oficiais comunistas e pró-comunistas que o novo regime 

expulsou das Forças Armadas. São também as primeiras a 

cantar as glórias do esquema guerrilheiro que Fidel Castro 

havia espalhado por todo o continente americano. Conta-se 

entre lágrimas a história da Operação Condor, mas evita-se 

cuidadosamente mencionar que ela foi apenas uma reação 

tardia à fundação da OLAS, a Operação Latino-Americana de 

Solidariedade, comando-geral das guerrilhas no continente, 

que já havia matado milhares de pessoas quando os 

governos da região decidiram juntar esforços para combatê-

la.

Socialistas cubanos numa cena que parece ser a preparação para um fuzilamento

2. À profusão de investigações e denúncias sobre a ação da 

CIA no Brasil, entremeadas de mitos e lendas, corresponde, 

em simetria oposta, o total desinteresse ou a proibição 

tácita de averiguar a presença da KGB no país na mesma 

época. A abertura dos arquivos de Moscou, que tão 

profundamente modificou o panorama da sovietologia no 

mundo, foi recebida no Brasil como uma obscenidade da 


qual não se deveria falar.

A estrela vermelha e a foice-e-martelo, símbolos do totalitarismo soviético

3. A balela de que as guerrilhas surgiram em reação à 

derrubada do presidente Goulart continua sendo repetida 

com a maior sem-cerimônia, mesmo sabendo-se que desde 

1961 já havia no Brasil guerrilhas subsidiadas e orientadas 

pelo governo cubano. Nesse ponto, aliás, o simples fato de 

que o presidente Goulart, recebendo em mãos as provas do 

que se passava, escondesse tudo e remetesse em segredo a 

Fidel Castro em vez de mandar investigar essa ostensiva 

intervenção estrangeira armada, já bastava para tornar sua 

derrubada inevitável e até obrigatória.[3] No entanto, até 

hoje o golpe é carimbado como um ato de força “contra um 

presidente legalmente eleito”, como se Goulart tivesse sido 

derrubado por ter sido eleito e não por ter cometido um 


crime de alta traição.

Fidel e soldados cubanos

4. Qual foi exatamente a participação de exilados e de 

outros comunistas brasileiros na polícia política de Fidel 

Castro? Se o sr. José Dirceu foi oficial do serviço secreto 

militar cubano, é quase impossível que ele tenha sido uma 

exceção solitária. Quantos comunistas brasileiros foram co-

responsáveis por matanças e torturas de cubanos?

Guerrilheira Dilma Rousseff ao lado de um fuzil


5. Passaram-se doze anos desde que divulguei neste país o 

livro, publicado uma década e meia antes disso, em que o 

chefe do escritório da KGB no Brasil, Ladislav Bittman, 

confessava ter falsificado documentos para induzir a mídia 

local, com sucesso, a acreditar que o governo dos EUA havia 

planejado e orientado o golpe militar. Desde então nem um 

único jornalista ou historiador se interessou sequer em ler o 

livro, quanto mais em tentar uma entrevista com Bittman ou 

uma averiguação nos arquivos soviéticos. São, no total, 


vinte e sete anos de ocultação proposital.

Livro no qual o desertor da KGB L. Bittman faz revelações sobre sua atuação no Brasil


6. No mesmo livro, Bittman afirmou que a KGB tinha na sua 

folha de pagamentos, em 1964, quase uma centena de 

jornalistas brasileiros. Alguém se interessou em investigar 

quem eram eles? Encobertos sob o silêncio obsequioso de 

seus colegas e dos empresários de mídia, aqueles dentre 

eles que não morreram estão decerto em plena atividade, 

mentindo, ocultando e falsificando.


Esses seis exemplos bastam para evidenciar que a história 

oficial do golpe de 1964 é criminosamente seletiva, 

recortada para servir de instrumento de propaganda e não 

para esclarecer alguma coisa. É a historiografia schmittiana 

em ação, ajudando os amigos e assassinando as reputações 

dos inimigos.