domingo, 13 de setembro de 2015

A sabotagem do cristianismo que pavimenta o caminho aberto para o avanço do Islã

"O Islã é só uma cultura diferente com a qual precisamos aprender a conviver.", dizem os nossos contemporâneos multiculturalistas.
"Nem todos são radicais. A religião deles, em si, é pacífica.", dizem os politicamente corretos e "ecumênicos".

Antes de entrar propriamente no tema deste artigo, convido o estimado leitor a assistir os vídeos que seguem, nos quais temos muçulmanos falando, em inglês claro e inequívoco (com legendas em português), sobre suas próprias pretenções:





Como chegamos a esse ponto? Como é que as nações ocidentais, famosas pela promoção da  "liberdade", da "laicidade" e da "diversidade" veem-se agora infiltradas por extremistas que abertamente promovem a violência e o desprezo por tudo aquilo que o Ocidente contemporâneo elegeu como princípio!?

Ora, isso é nada mais, nada menos, do que o resultado da descristianização do Ocidente! 

O pensamento moderno, revolucionário e iluminista, repudiou o cristianismo tradicional, estigmatizando a Fé que edificou o que há de melhor na cultura e nas instituições do próprio Ocidente como coisa "retrógrada", "repressora", "inimiga da diversidade" e sei lá mais o quê. 

Difamaram a história da civilização cristã medieval para gerar repulsa pela cristandade, dizendo que a supremacia da Fé cristã nas sociedades europeias trouxe uma "era de trevas" ou, por exemplo, que "as cruzadas foram um ataque gratuito e injustificável contra os pacíficos muçulmanos". Autores de ficção e cineastas cínicos ajudaram a espalhar tais imagens e a impregná-las na cultura popular. 

Filme de Ridley Scott mostra guerreiros cristãos como sádicos e os muçulmanos como bonzinhos
Antes disso, Lutero, Calvino, Henrique VIII e outros ditos "reformadores" já haviam transformado a cristandade numa colcha de retalhos. Mais tarde, os iluministas ateus e demais materialistas modernos e contemporâneos baniram a fé cristã para a clandestinidade, perseguindo violentamente os que insistiam em professar os valores do Evangelho (como na França jacobina e nos regimes comunistas) ou relegaram-na à inexpressividade da vida privada, impondo um degenerador secularismo no âmbito público, como vemos hoje na maioria dos países ocidentais, inclusive no Brasil.

Eles estão se lixando para os discursos de "tolerância", "diversidade" e "multiculturalismo".
Ou seja, nós rejeitamos uma crença forte que nos deu, além das universidades e do apreço pela razão, os melhores e mais elevados valores humanos e espirituais, testemunhados pelo sangue de tantos valorosos mártires. E substituímos aquela Fé vigorosa pelo ridículo multiculturalismo contemporâneo, dando aos jihadistas islâmicos tudo o que eles precisam para tomarem conta do Ocidente: intolerância para com o cristianismo tradicional e tolerância excessiva para com todas as demais doutrinas e ideologias!
Quando se troca uma crença forte, edificante e heroica, por uma ideologia fraca, decadente e ridícula, que só se tornou hegemônica pela influência das elites intelectuais e do Estado, é evidente que se está abrindo caminho para que uma outra crença forte avance e conquiste espaços que ela jamais conquistaria facilmente, se ainda houvesse uma doutrina substanciosa capaz de lhe fazer oposição.

No livro Nostalgia do Absoluto, George Steiner atesta: "Esta secagem [da fé cristã], que afectava o próprio centro da moral e intelectualidade ocidentais, deixou atrás de si um enorme vazio. Onde existe um vácuo, manifestam-se novas energias e substitutos." (Relógio D'Água Editores, 2003, p. 12)

Para completar o desastre, há ainda o fator demográfico. Já abordamos neste blog a insana revolução cultural e sexual que agitou o final da década de 1960 e que foi inoculada nos miolos moles dos jovens estudantes por professores marxistas e outros revolucionários que haviam perdido a batalha ideológica em outros campos, levando aqueles jovens a perda de referências morais e a se entregarem a maluquices que vão do deprimente existencialismo sartreano ao uso de drogas.

Ora, aquela revolução comportamental e ideológica, ao mesmo tempo em que disseminou as mais decadentes ideologias e atitudes, anulando entre as novas gerações, quase por completo, a moralidade bíblica e os sentimentos cristãos da população, estimulou o uso da pílula, do aborto e de outras formas de controle de natalidade, o que facilitará a tomada do Ocidente pelo Islã através da expansão demográfica, já que as mulheres muçulmanas têm muito mais filhos do que as ocidentais.

Assim, o homem ocidental tornou-se, na prática, um descrente, egoísta, hipócrita e hedonista que, para compensar sua miséria moral, adere a discursos politicamente corretos de "pluralismo e tolerância" com aparência de bom-mocismo sem sequer refletir criticamente sobre eles.
Bom para a Jihad. Ruim para quem ama a liberdade e os salutares valores do Evangelho.