domingo, 13 de dezembro de 2015

"Zueira" demais, reflexão de menos: a nova direita precisa amadurecer

Gostaríamos muito de poder dizer, parafraseando Nosso Senhor, que “não só de ‘zueira’, frases de efeito e polêmicas vive a nova direita brasileira, mas de todo estudo, observação e reflexão criteriosa que sai da pena dos filósofos, da realidade perscrutável e da razão humana!”

Mas, infelizmente, considerando seriamente a nossa realidade atual, essa afirmação não seria totalmente honesta. Está meio que “na moda” afirmar posições de direita (em grande parte, devido às misérias da esquerda que nos desgoverna). E tudo o que está “na moda”, ainda que tenha razão de ser, frequentemente acaba resvalando para a superficialidade e cedendo à frivolidade reinante.

Não que a “zueira” e as frases de efeito não tenham o seu valor na guerra cultural. Elas dão uma contribuição significativa para provocar e chamar a atenção dos espíritos mais preguiçosos e superficiais. Contudo, por si só, elas não mudam nem consolidam nada! Parafraseando agora o grande Chesterton, “uma direita que não tem nada além da sua ‘zueira’, não ‘zuará’ por muito tempo!...”

Assim sendo, aqui vai uma dica valiosa para os nossos leitores neodireitistas, sobretudo os mais jovens:
Proponha-se o desafio de manter um salutar equilíbrio entre a “zueira”, a denúncia da esquerda e os deveres solitários e indispensáveis do estudo, da oração (pois, sem o auxílio de Deus, nada podemos fazer efetivamente contra o mal) e da meditação!... 

Buscar esse equilíbrio significa ganhar em integridade espiritual, em profundidade de pensamento, em sabedoria!...

Por experiência própria, garanto que cultivar a vida interior lhe fará muito bem e agregará conteúdo, criatividade e qualidade argumentativa às suas intervenções na luta cultural contra a esquerda!

Descubra o prazer das leituras substanciosas! Atualmente estou lendo um livro excelente do psiquiatra Anthony Daniels (T. Dalrymple) intitulado "Nossa cultura... ou o que restou dela - 26 ensaios sobre a degradação dos valores." e também relendo o clássico “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”, de C. S. Lewis. Recomendo também os livros de Russel Kirk, Thomas Sowell, Roger Scruton, Olavo de Carvalho, Peter Kreeft, G. K. Chesterton, os filósofos clássicos, os bons historiadores, como Christopher Dawson, e os sociólogos honestos, como Rodney Stark.

A oração, a meditação e a leitura farão muito mais pela sua inteligência, pela sua espiritualidade e inclusive pelas suas campanhas contra a esquerda do que muitas horas de “zueira”, controvérsias e xingatórios anti-esquerdistas!...


Não permita que a superficialidade dos modismos e a frivolidade imperante absorvam as suas melhores energias e te tornem tão pobre espiritualmente quanto uma ativista histriônica da "Marcha das Vadias"!...

domingo, 18 de outubro de 2015

Mauro Iasi não representa a esquerda brasileira?...

Nos últimos dias, as redes sociais serviram como canal de protestos de pessoas estarrecidas com um vídeo no qual um político brasileiro aparece fazendo apologia ao fuzilamento de opositores! 

Mauro Iasi, professor universitário que foi candidato à presidência da república pelo Partido Comunista do Brasil (PCB), valeu-se de um poema de Bertold Brecht para defender o fuzilamento de pessoas conservadoras de direita. Confira:
A PCB de Iasi é um partido membro do Foro de São Paulo, entidade comunista de abrangência continental fundada pelo PT de Lula e por Fidel Castro em 1990, da qual já participou inclusive a narcoguerrilha terrorista conhecida como FARC.
Esquerdistas envergonhados pelas palavras de Iasi têm afirmado que ele "não representa toda a esquerda brasileira"... Será que não?... Será que a maior parte da esquerda tupiniquim é realmente "moderada", "democrática" e "tolerante"?...

Penso que figuras como o Iasi não apenas representam a esquerda brasileira, como são as mais autênticas e sinceras representações da mesma, pois expõem abertamente os seus planos, sem tentar ocultar suas intenções sob discursos de falsa tolerância e bom mocismo. 

A dona Luciana Genro, do PSOL, por exemplo, ama posar de "democrática" e "defensora das minorias", mas idolatra a ditadura cubana a ponto de tirar fotinha na Praça da Revolução de Havana, sorrindo orgulhosa diante da imagem do assassino Guevara, que perseguiu inclusive gays! 

A juventude do PSOL, também conhecida como "Levante 'Popular' da Juventude", fez até videozinho dançante para manifestar sua aprovação ao regime cada dia mais fechado e violento de Nicolás Maduro na Venezuela! Assista:

O PCdoB, que é um dos principais partidos da base aliada do governo do PT, defende abertamente a brutal e fechadíssima ditadura norte-coreana!












O PT, por sua vez, tem um longo histórico de relações mui amistosas com ditadores comunistas, tiranos islâmicos e até com membros da narcoguerrilha terrorista autonomeada FARC, além de ajudar a financiar a ditadura dos Castro com dinheiro público, através do programa "Mais Médicos" e com recursos do BNDES! Veja:


Praticamente toda a esquerda brasileira presta alguma forma de culto ao totalitarismo socialista! Porém, poucos confessam isso em público. O Mauro Iasi, pelo menos, é sincero o bastante para dizer abertamente que gostaria de fuzilar todos os conservadores num paredão! 

Convém também mencionar que o Iasi representa ainda a parte mais "intelectualizada" da esquerda, um legítimo membro do poderoso braço acadêmico do esquerdismo, uma vez que é professor da UFRJ, onde coordena um "Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas"!!! Por incrível que pareça, existem vários grupos marxistas totalitários desse gênero sendo mantidos com recursos públicos, com dinheiro do povo, em diversas universidades federais e estaduais!

“Esquerda moderada”, no Brasil, é o PMDB, o tucanato e os partidos oportunistas congêneres. 

A direita conservadora, por aqui, simplesmente não tem legenda partidária que a represente! E, mesmo sem termos sequer uma representação política consistente que fale por nós, a esquerda já nos quer no paredão... Imagine só se tivéssemos alguma voz!...

domingo, 4 de outubro de 2015

Desunindo famílias e festejando fracassos

Esta tarde, zapeando canais na TV, deparei-me com aquele programa idiota e deplorável da Regina Casé ("Esquenta") promovendo uma imbecilidade, uma coisa inconcebível numa cultura sã, chamada "festa de descasamento"!... 
Isso mesmo, você entendeu direito! Tem gente que "festeja" o fracasso do próprio casamento (e que, provavelmente, nem lutou para salvá-lo, preferindo a via fácil e cômoda do divórcio a fazer esforços para honrar o "sim" dado ao cônjuge diante de Deus e das testemunhas)!

Hoje em dia é assim: as pessoas comemoram o próprio fracasso, gabam-se dos próprios vícios, brindam à própria covardia, tudo na tentativa vã de "preservar" a psique de uma autoimagem deprimente, porém realista e necessária ao crescimento pessoal e à superação dos próprias faltas. 
E a grande incentivadora desta cultura acovardante e egoísta, como não poderia deixar de ser, é a porca da grande mídia, que há décadas deteriora os valores do povo brasileiro e promove a desarmonia, o egoísmo, a fragmentação e a dissolução das famílias, para a tristeza dos filhos do casal (podendo causar neles todas as tristes consequências da Síndrome da Alienação Parental) e de Deus, que expressamente disse que o homem não devia separar o que Ele uniu. 
Se algum dia me convidarem pra uma "festa de descasamento", vou fazer questão de aceitar o convite e, no meio da festa, dizer em voz alta umas boas verdades sobre esta infantilidade absurda!

domingo, 13 de setembro de 2015

A sabotagem do cristianismo que pavimenta o caminho aberto para o avanço do Islã

"O Islã é só uma cultura diferente com a qual precisamos aprender a conviver.", dizem os nossos contemporâneos multiculturalistas.
"Nem todos são radicais. A religião deles, em si, é pacífica.", dizem os politicamente corretos e "ecumênicos".

Antes de entrar propriamente no tema deste artigo, convido o estimado leitor a assistir os vídeos que seguem, nos quais temos muçulmanos falando, em inglês claro e inequívoco (com legendas em português), sobre suas próprias pretenções:





Como chegamos a esse ponto? Como é que as nações ocidentais, famosas pela promoção da  "liberdade", da "laicidade" e da "diversidade" veem-se agora infiltradas por extremistas que abertamente promovem a violência e o desprezo por tudo aquilo que o Ocidente contemporâneo elegeu como princípio!?

Ora, isso é nada mais, nada menos, do que o resultado da descristianização do Ocidente! 

O pensamento moderno, revolucionário e iluminista, repudiou o cristianismo tradicional, estigmatizando a Fé que edificou o que há de melhor na cultura e nas instituições do próprio Ocidente como coisa "retrógrada", "repressora", "inimiga da diversidade" e sei lá mais o quê. 

Difamaram a história da civilização cristã medieval para gerar repulsa pela cristandade, dizendo que a supremacia da Fé cristã nas sociedades europeias trouxe uma "era de trevas" ou, por exemplo, que "as cruzadas foram um ataque gratuito e injustificável contra os pacíficos muçulmanos". Autores de ficção e cineastas cínicos ajudaram a espalhar tais imagens e a impregná-las na cultura popular. 

Filme de Ridley Scott mostra guerreiros cristãos como sádicos e os muçulmanos como bonzinhos
Antes disso, Lutero, Calvino, Henrique VIII e outros ditos "reformadores" já haviam transformado a cristandade numa colcha de retalhos. Mais tarde, os iluministas ateus e demais materialistas modernos e contemporâneos baniram a fé cristã para a clandestinidade, perseguindo violentamente os que insistiam em professar os valores do Evangelho (como na França jacobina e nos regimes comunistas) ou relegaram-na à inexpressividade da vida privada, impondo um degenerador secularismo no âmbito público, como vemos hoje na maioria dos países ocidentais, inclusive no Brasil.

Eles estão se lixando para os discursos de "tolerância", "diversidade" e "multiculturalismo".
Ou seja, nós rejeitamos uma crença forte que nos deu, além das universidades e do apreço pela razão, os melhores e mais elevados valores humanos e espirituais, testemunhados pelo sangue de tantos valorosos mártires. E substituímos aquela Fé vigorosa pelo ridículo multiculturalismo contemporâneo, dando aos jihadistas islâmicos tudo o que eles precisam para tomarem conta do Ocidente: intolerância para com o cristianismo tradicional e tolerância excessiva para com todas as demais doutrinas e ideologias!
Quando se troca uma crença forte, edificante e heroica, por uma ideologia fraca, decadente e ridícula, que só se tornou hegemônica pela influência das elites intelectuais e do Estado, é evidente que se está abrindo caminho para que uma outra crença forte avance e conquiste espaços que ela jamais conquistaria facilmente, se ainda houvesse uma doutrina substanciosa capaz de lhe fazer oposição.

No livro Nostalgia do Absoluto, George Steiner atesta: "Esta secagem [da fé cristã], que afectava o próprio centro da moral e intelectualidade ocidentais, deixou atrás de si um enorme vazio. Onde existe um vácuo, manifestam-se novas energias e substitutos." (Relógio D'Água Editores, 2003, p. 12)

Para completar o desastre, há ainda o fator demográfico. Já abordamos neste blog a insana revolução cultural e sexual que agitou o final da década de 1960 e que foi inoculada nos miolos moles dos jovens estudantes por professores marxistas e outros revolucionários que haviam perdido a batalha ideológica em outros campos, levando aqueles jovens a perda de referências morais e a se entregarem a maluquices que vão do deprimente existencialismo sartreano ao uso de drogas.

Ora, aquela revolução comportamental e ideológica, ao mesmo tempo em que disseminou as mais decadentes ideologias e atitudes, anulando entre as novas gerações, quase por completo, a moralidade bíblica e os sentimentos cristãos da população, estimulou o uso da pílula, do aborto e de outras formas de controle de natalidade, o que facilitará a tomada do Ocidente pelo Islã através da expansão demográfica, já que as mulheres muçulmanas têm muito mais filhos do que as ocidentais.

Assim, o homem ocidental tornou-se, na prática, um descrente, egoísta, hipócrita e hedonista que, para compensar sua miséria moral, adere a discursos politicamente corretos de "pluralismo e tolerância" com aparência de bom-mocismo sem sequer refletir criticamente sobre eles.
Bom para a Jihad. Ruim para quem ama a liberdade e os salutares valores do Evangelho.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O que faz os países pobres serem pobres?

A principal causa da pobreza material e intelectual que dificulta a vida em tantos países onde a renda per capita e o IDH estão abaixo da média mundial tem pouco a ver com fatores culturais, dificuldades históricas e localização geográfica e muito a ver com o tipo de governo que eles têm e com os governos que tiveram nas últimas décadas. (Abaixo, gráfico do mapa mundi indica a renda per capita dos países).
É só estudar a história recente dos países pobres para constatar que a economia tende a permanecer estagnada onde o Estado é dominado por quadros políticos de mentalidade patrimonialista, populista, revolucionária, socialista, intervencionista ou ultranacionalista. Tais ideologias políticas estatizantes aumentam a burocracia, estimulam o vicioso paternalismo estatal, inibem a livre iniciativa empreendedora, tornam o estado inchado e oneroso, favorecem a corrupção e afugentam investimentos. Elas atravancam a economia e perpetuam o estado de pobreza como nenhum outro fator de empobrecimento!

Religião?

Há quem diga que a religiosidade de um povo é um entrave ao desenvolvimento econômico por focar excessivamente nas importâncias espirituais. Sugerem que, quanto mais um país é constituído por pessoas religiosas, mais pobre ele tende a ser, ao passo que, quanto mais alheio à religião um povo for, mais rico se tornará. Por essa lógica, na Coreia do Norte, que é um país onde todas as pessoas são  forçadas pelo governo a seres ateias, deveria haver um paraíso de prosperidade e não um imenso gulag fustigado pela fome e pela repressão estatal.


Os defensores dessa tese não aceitam o exemplo dos EUA como contra-argumento porque, invocando Weber, afirmam que a religiosidade norte-americana é de um tipo excepcionalmente favorável ao progresso material por valorizar a prosperidade terrena como prelúdio da salvação celeste. 

Bem, aqui cabe lembrar que as agremiações religiosas estadunidenses nunca se resumiram apenas a protestantes adeptos da chamada Teologia da Prosperidade. Primeiro, nem todos os grupos protestantes com forte presença nos EUA professam essa teologia. E, segundo, a presença de católicos e religiosos de outras confissões também é notável no país. Quem não sabe que uma das festas mais populares de Nova Iorque acontece no dia de São Patrício (St. Patrick's Day), o santo católico que usava o trevo de três folhas para ensinar sobre a Santíssima Trindade aos pagãos e cuja história ficou famosa nos EUA graças à influência de numerosas famílias católicas de origem irlandesa que desembarcaram no continente americano há muitas gerações?... 


Garotas de ascendência irlandesa celebram o St. Patrick's Day em Nova Iorque
Além disso, convém recordar que a população de vários países com alta renda per capita e elevado IDH declara-se majoritariamente religiosa. Alguns exemplos: Suíça (cerca de 75% de seus cidadãos são cristãos, além de outras confissões), Itália (87% só de católicos), Luxemburgo (mais de 70% são cristãos), Mônaco (cerca de 95% só de católicos), Espanha (mais de 70% são religiosos), Irlanda (mais de 80% só de católicos), Inglaterra (67% são religiosos), Coreia do Sul (53% professam alguma religião), Austrália (61% só de cristãos), Singapura (mais de 80% são religiosos), Taiwan (mais de 68% só de budistas e taoistas), além de Hong Kong, Brunei, Qatar e Emirados Árabes Unidos, que são nações ricas onde quase 100% da população professa alguma crença religiosa.
Não custa atentar também para o fato de que a Europa se consolidou como continente mais rico e poderoso do mundo ainda na Baixa Idade Média, quando o cristianismo se mantinha como uma força altamente influente nas nações europeias, embora também seja verdade que a Igreja por muitos séculos tenha combatido a usura (empréstimo a juros) e pregado a doutrina antiliberal do "justo preço", o que certamente freou um pouco aquela ambição individual indispensável ao desenvolvimento capitalista. Por outro lado, é um fato histórico igualmente comprovado que a Igreja foi, se não a maior, uma das maiores forças dinamizadoras do processo civilizacional do Ocidente. Processo civilizacional que levou, consigo, prosperidade material para uma Europa que poderia estar hoje mais atrasada do que a África subsaariana, se o barbarismo de hunos, magiares, vikings, saxões e vândalos tivesse prevalecido em vez do cristianismo.

Sim, a Igreja forneceu elementos indispensáveis para que a Europa enriquecesse! A esse respeito, podem ser consultadas as obras abaixo:
O autor é Ph.D. pela Universidade da Califórnia, Berkeley

O autor é Ph.D. pela Universidade de Harvard
Embora possa parecer paradoxal que a prosperidade material seja favorecida por uma instituição que valoriza a modéstia e a pobreza individual, compreende-se perfeitamente como funciona essa "geração de riqueza, na pobreza" observando as ordens e congregações católicas: os seus membros individuais vivem modestamente, mas trabalham com diligência e, com isso, enriquecem as instituições das quais fazem parte. É isso o que explica, além das doações e heranças deixadas por leigos devotos, o grande número de propriedades pertencentes às ordens católicas. As pessoas físicas consagradas trabalham e vivem sem luxo pessoais, o que possibilita que a pessoa jurídica - a instituição - se enriqueça rapidamente, graças ao trabalho modesto e abnegado de seus membros. É isso que fazia, já na Europa medieval, com que os mosteiros se multiplicassem. E, graças ao trabalho desses religiosos, a economia local também prosperava, como escreveu Thomas Woods:

"Aonde quer que tenham ido, os monges introduziram plantações, indústrias ou métodos de produção desconhecidos do povo. Aqui introduziam a criação de gado e de cavalos, ali a elaboração de cerveja, a criação de abelhas ou a produção de frutas. Na Suécia, o comércio de cereais deve a sua existência aos monges; em Parma, a produção de queijo; na Irlanda, a pesca do salmão e, em muitos lugares, as vinhas de alta qualidade. Os monges represavam as águas das nascentes a fim de distribuí-las em tempos de seca. Foram os monges dos mosteiros de Saint Laurent e Saint Martin que, observando as águas das fontes espalharem-se inutilmente pelos prados de Saint Gervais e Belleville, as canalizaram para Paris. Na Lombardia, os camponeses aprenderam dos monges a irrigação, o que contribuiu poderosamente para tornar a região tão famosa em toda a Europa pela sua fertilidade e riqueza." (WOODS JR., Thomas E. Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental, Editora Quadrante, págs.32-3).


Localização Geográfica?

Há quem alegue que a má localização geográfica é que faz um país ser pobre. Bobagem! Vejam o Chile, cujo território é amplamente desfavorecido pelo relevo montanhoso e pelo clima frio: possui o melhor IDH e a melhor renda per capita da América do Sul, graças às políticas econômicas liberais de governos responsáveis e austeros. Por outro lado, a Venezuela, uma nação abençoada com um bom clima e terras agricultáveis, vem sofrendo recessão econômica e até crises de desabastecimento em decorrências das "reformas" socialistas que vem sendo implantadas no país desde o governo de Hugo Chávez.
Santiago, capital do Chile, e parte da Cordilheira dos Andes ao fundo.
Entretanto, por incrível que pareça, há quem alegue que a confluência de terreno fértil + clima tropical seria justamente um dos fatores problemáticos que favoreceriam a pobreza, uma vez que, dizem eles, os climas menos propícios para a agricultura funcionariam como estímulo ambiental para o desenvolvimento da indústria.  

Bem, pra derrubar essa tese basta recordar que: 
I) Quase metade da rica Austrália está acima do Trópico de Capricórnio. 
II) As prósperas nações asiáticas conhecidas como Brunei e Singapura estão praticamente sob a linha do Equador. 
III) O Catar e os Emirados Árabes estão praticamente sob o Trópico de Câncer. (Eles tem muito petróleo, mas a Venezuela também tem e ainda assim está em crise.)
IV) Os EUA sempre tiveram muitas terras agricultáveis e o clima é subtropical em grande parte do país. 
V) O Brasil certamente também seria, hoje, uma potência mundial, se escolhêssemos nossos governantes mais segundo critérios racionais e menos por simpatizar tanto com discursos demagógicos e promessas populistas.


Heranças históricas malditas? 

Muitas vezes pretende-se atribuir a pobreza de tantos países às "marcas deixadas pelo neocolonialismo",  à "maldita herança colonial", a conflitos étnicos e religiosos, tsunamis, terremotos, etc. Insistimos, porém, que o maior entrave para o desenvolvimento econômico de uma nação é a sucessão de maus governos que tenham ideologias nocivas, práticas desonestas e políticas econômicas desastrosas.

Dificuldades históricas são superáveis! Basta olhar para a Alemanha, para a Polônia, para o Japão, para a Coreia do Sul, para Israel, para o Líbano, para a Irlanda do Norte e para outros países que se reergueram após guerras, conflitos, catástrofes naturais ou que ainda enfrentem problemas paralisantes, mas que, mesmo assim, seguem se desenvolvendo.
Cidade japonesa de Hiroshima, a mesma que foi destruída por uma bomba atômica durante a 2ª Guerra Mundial

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Homossexualismo - um problema real de saúde pública agravado pelo governo!

Antes que protestem contra o título do artigo, dizendo que usar o termo "homossexualismo" em vez de "homossexualidade" equivale a chamar os homossexuais de "doentes", recordo-lhes que o sufixo "ismo" não denota necessariamente doença. Caso contrário,  todos pensaríamos que "ciclismo", "humanismo", "atletismo", "judaísmo" e "socialismo" são doenças. (Embora eu suspeite que o último de fato seja...)
Enfim, queremos aqui tratar de um problema que se agrava cada dia mais no Brasil com a cumplicidade do poder público! Aliás, é uma hipocrisia que tantos políticos e militantes abortistas reivindiquem a legalização do aborto sob o pretexto de "saúde pública" quando temos aqui um verdadeiro e gritante problema de saúde pública que não é apenas ignorado pelo Estado, como a "epidemia de crack", mas até agravado por certas políticas públicas "politicamente corretas" do governo!

Para entender a dimensão do problema, confira as informações contidas nos links a seguir:


Consequências médicas do comportamento homossexual - a política se sobrepondo à ciência (entrevista com o Dr. Rick Fitzgibbons): http://www.zenit.org/pt/articles/consequencias-medicas-do-comportamento-homossexual


Os homens que passam o HIV de propósito - "adeptos da modalidade bareback, na qual gays fazem sexo sem camisinha, eles têm compartilhado dicas de como transmitir o HIV sem que o parceiro perceba.": http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,os-homens-que-passam-o-hiv-de-proposito,1637673

O que "rola", até em público (!), durante as Paradas Gay: https://www.youtube.com/watch?v=WzzZaUNeeig

Vídeo "Homossexualidade e suas consequências médicas", sobre as constatações empíricas da autora do livro "Saunders Pocket Reference for Nurses", que é enfermeira profissional (https://www.youtube.com/watch?v=Oj31kqXNtCs): 

Vídeo "Estudo e fisiologia do sexo anal": https://www.youtube.com/watch?v=F-GuvKrSd-Q

O governo agrava esses problemas ao financiar a militância ideológica gayzista e até as festinhas obscenas do movimento LGBT, viabilizando inclusive a influência deles sobre crianças em idade escolar (!) por meio de distribuição de cartilhas LGBT e pelo ensino da funesta Ideologia de Gênero!

Folha de S. Paulo: "Distribuição de livros de educação sexual vira polêmica na Grande SP" - "Para vereadores evangélicos e católicos, a gestão do prefeito Sebastião Almeida (PT) quer implantar a ideologia de gênero nas escolas municipais, que atendem crianças de até 11 anos.": http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/05/1635199-distribuicao-de-livros-de-educacao-sexual-vira-polemica-na-grande-sp.shtml

Com tanto apoio e financiamento governamental ao movimento LGBT (Só o dep. Chico Alencar, do PSOL, já fez o Estado repassar 11 milhões de reais aos militantes gays: https://www.youtube.com/watch?v=GeN-fx0DbmI), não espanta que os índices de contaminação de doenças sexualmente transmissíveis continuem aumentando!...

Em julho de 2014, a Unaids apontou: "Infecções por HIV aumentam no Brasil; no mundo 54% tem o vírus sem saber": http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140716_aids_relatorio_rbhttp://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140716_aids_relatorio_rb


Se o governo incentivasse a castidade junto aos jovens e desencorajasse  o homossexualismo e as práticas sexuais dissolutas, certamente os cidadãos passariam a ter mais saúde e o Estado não desperdiçaria dinheiro público com paradas gay, cartilhas de gênero, festinhas da "diversidade", eventos LGBT e, depois de alguns anos de campanhas sadias, gastaria menos com coquetéis anti-HIV, tão logo o número de soro-positivos diminuísse. 
O dinheiro que o governo economizaria, apenas deixando de promover o homossexualismo, poderia ser investido, por exemplo, nos nossos decadentes hospitais públicos onde pessoas morrem nos corredor por falta de vagas nas UTI's!

terça-feira, 19 de maio de 2015

A "lindja" geração da Marieta Severo, que está triste pelo atual "retrocesso"

Neste 19 de maio, o jornal O Globo publicou em sua webpage uma entrevista digna de nota com a atriz global Marieta Severo. Entre outras declarações, Marieta enalteceu as disputas por demandas "revolucionárias" que marcaram sua geração e que tiveram seu auge década de 60, como o feminismo, a "liberdade sexual", etc. 

A atriz global também posicionou-se contra a redução da maioridade penal, uma demanda crescente entre a população brasileira, e ainda lamentou o que ela classifica como um "retrocesso" contemporâneo, que estaria encarnado num "conservadorismo social" e num "mundo religioso que dita as regras"...

Marieta Severo, como tantas outras figuras endinheiradas da classe artística, é uma legítima expoente da chamada "Esquerda Caviar", que defende causas consideradas "politicamente corretas" e assina manifestos de apoio ao governo atolado em corrupção de Dilma Rousseff (http://bit.ly/1C5cBSO),  enquanto desfrutam de seus gordos cachês e da grana que a Lei Rouanet tira do trabalhador brasileiro para bancar artistas ricos, porém "engajados"... 

Severo atuou naquela famosa peça teatral escrita por Chico Buarque e dirigida por Zé Celso Correa que foi detestada por muitos por ofender os sentimentos da plateia e cometer sacrilégio contra Jesus Cristo e contra Nossa Senhora, a quem Severo teria representado num papel escandalosamente sacrílego! Enquanto Chico Buarque defende o PT desfrutando de sua riqueza no exterior (com direito a aniversário em Paris: http://glo.bo/1FtGamr), Marieta Severo aceita novos papéis escandalosos com cachês gordos e mantém, junto com Chico, uma tela caríssima de gosto duvidoso pintada por A. Volpi (comprada por eles enquanto protestavam "pelos pobres" naqueles "lindjos anos 60"...), e o Zé Celso fuma maconha e bebe vinho às custas do trabalhador brasileiro com o dinheiro público que o governo petista lhe dá (http://bit.ly/1BaG51H).

Gente como a sra. Severo louva a geração "livre e igualitária" da década de 60... Ahhh, aquela geração... Aquele jovens "idealistas"... Tão "lindjos"!... Tão libertários que apoiaram publicamente alguns dos mais sanguinários regimes genocidas do século XX; da China maoísta à União Soviética, passando pela "igualitária" Cuba de Fidel e Che, claro!... 


Tão "democráticos" que queriam implantar um regime semelhante ao da dupla Che e Fidel por estas bandas... Ahhh, aqueles "anos rebeldes"!...


Jovens que procuraram fugir do mundo real e das responsabilidades sociais fomentando o uso irrestrito de drogas como nunca!... Hoje eles podem se "orgulhar" por terem sido os precursores das "cracolândias" de nossas grandes cidades... Eles são os avôs e as avós da epidemia de crack e da narcotização juvenil que hoje assola até as mais interioranas freguesias... 

"Idealistas" que queriam pôr abaixo tudo o que cheirasse a ordem, tradição, mercado e estabilidade, sem atinar para o fato de que eles só podiam protestar, em vez de serem obrigados a trabalhar, porque a prosperidade gerada pela economia de mercado (vulgo "capetalismo") e por aqueles velhos valores conservadores lhes permitia fazer essa opção estúpida sem correrem o risco de ir parar num gulag por isso!... Jovens que abominavam o estudo e o trabalho, mas que alegavam que combatiam o "sistema" em nome de "belas e justas" razões sociais... 


Geração que encetou a crise de valores que se expressa hoje, por exemplo, nos 656.701 portadores de HIV e cerca de 11.000 mortes de soro-positivos por ano só no Brasil!... Isso sem falar do infame "clube do carimbo", do "barebacking", das "paradas gay", dos intelectuais apoiadores da "intimidade intergeracional consentida" (vulgo pedofilia!), entre outras práticas "libertárias" e "progressistas" que derivam diretamente do movimento iniciado por aquela geração da dona Marieta Severo!... 

Uma geração que promoveu o divórcio (inclusive por meio das novelas da Globo, como confessou o famoso dramaturgo Dias Gomes em sua autobiografia) e reduziu o matrimônio a um mero contrato temporário, estimulando a fragmentação das famílias (http://bbc.in/1qe2lGK) e criando ocasião para milhões de crianças inocentes sofrerem a triste Síndrome da Alienação Parental... Em nome do chamado "amor livre" (uma forma de hedonismo egoísta e corruptor da sexualidade), essa geração destruiu o verdadeiro amor e atirou no lixo as noções de compromisso, sacrifício oblativo e doação mútua!... 
Enfim, entre a geração revolucionária da década de 1960, houve até uma juventude que nutria certa "simpatia pelo demônio"!...

Graças a eles, estamos chafurdados numa das piores crises éticas, intelectuais e políticas da História do Brasil... Como se não bastasse a corrupção interna, nosso governo usa o dinheiro do povo que trabalha, dinheiro extorquido com absurdo impostos, não só pra bancar "artistas" decadentes, mas também para financiar ditaduras estrangeiras!... Mas só ditaduras "igualitárias e democráticas", claro!...
Graças a eles, as instituições da República estão completamente aparelhadas pelo que há de pior na política nacional, pela esquerda corruptora que estendeu seus tentáculos venenosos do Oiapoque ao Chuí, chegando a aparelhar a OAB, todas as universidades públicas e até certas estruturas eclesiásticas (inclusive a deplorável CNBB)!

Sobre aquela geração revolucionária, que mostrou sua cara cínica sobretudo no mês de Maio de 1968 (quando a esquerda brasileira plantava bombas em locais públicos antes mesmo do AI-5 e playboys franceses protestavam na Universidade de Paris para, entre outras coisas, ter acesso irrestrito ao alojamento feminino), o ex-presidente francês N. Sarkozy, com muita razão, disse: 
  
Diante de tudo isso, a única conclusão a que podemos chegar a partir das declarações da sra. Marieta Severo é que ela pertence a uma geração infame, cínica, vergonhosa, hipócrita e decadente e que, não querendo assumir que a geração dela produziu mais desgraças do que a peste bubônica, prefere atacar a nova geração que, finalmente, depois de tantos anos de estupidificação esquerdista, finalmente está acordando para a realidade e defendendo os valores irrenunciáveis e nobres que a geração anterior desprezou. A dona Marieta Severo que vá ver se a porca do vizinho botou um ovo! Ou melhor, que vá ver se a Vanda Rousseff, amiga dela, já marcou sua próxima declaração em rede nacional de televisão (nossas panelas estão ansiosas)! 

Quem dá ouvidos a uma esquerdista hipócrita que baseou sua vida em discursos ideológicos imbecis aos quais nem ela mesma deu ouvidos (exceto no que lhe convinha), merece ganhar uma passagem só de ida para a paradisíaca, socialista, igualitária e libertária parte setentrional da península do camarada Kim Jong-Un, vulgo Coreia do Norte! Mas, cuidado (!), se cochilar durante o discurso do camarada libertador do povo, você morre!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O existencialismo e a salvaguarda do SER humano



O existencialismo antropológico levanta um problema filosófico interessante e, em certo sentido, bastante grave. Um problema que pode ter implicações sociopolíticas surpreendentemente sérias. Caso o leitor não esteja a par da oposição conceitual entre a antropologia filosófica essencialista e a antrop. filosófica existencialista, sugerimos uma pesquisa prévia por textos que sirvam de leitura introdutória sobre o assunto e, depois, acompanhe a nossa reflexão nos parágrafos seguintes.



Penso que, em grande parte dos casos, a admissão do existencialismo por muitos estudantes decorre de certa confusão vigente entre a noção clássica de essência e um determinismo antropológico de tipo fatalista. A concepção clássica de essência define, mas não acorrenta, categoriza, mas não determina. Ela não nega a possibilidade de autodeterminação. Do contrário, os medievais jamais poderiam tê-la conciliado com a noção de livre arbítrio. Se nossos “veneráveis” acadêmicos (pffrr) tratassem de desfazer essa confusão entre essencialismo e determinismo, penso que o existencialismo perderia muita força. Mas, infelizmente, não é do inter-esse deles fazer nenhuma distinção que enfraqueça certa práxis que é o escopo mal disfarçado das imposturas intelectuais todas.



Parece-me que a moção profunda que nutre o existencialismo é uma grande aversão a qualquer tipo de teleologia. Isto é, como o existencialista não quer concordar, por exemplo, com os filósofos antigos de herança socrática (aceitando a vida racional e virtuosa como finalidade última do homem), nem com os medievais (assumindo que a razão última de ser de todo homem é a plena união com o seu Criador), ele manda às favas toda concepção de essência porque sabe que ela implica numa ideia de causa final, da qual ele quer fugir custe o que custar. Então, ele nega a essência pra fugir da teleologia e enfatiza o “fazer-se na existência” para se justificar e viver sem ter que se preocupar em fazer qualquer esforço de adequação a qualquer finalidade essencial.



Além do mais, considero o existencialismo uma noção antropológica politicamente perigosa, uma vez que, ao negar uma essência comum a toda pessoa humana, pondo a ênfase naquilo que cada um "constrói" de si na própria história, pode-se acabar negando, junto com o estatuto ontológico de cada homem, seus direitos e deveres intrínsecos.



Imagino que, ao apoiar o nacional-socialismo alemão, Heidegger consolava sua consciência persuadindo-se de que os judeus eram meras escolhas existenciais de ganância, avareza e exploração do povo germânico, e não essências humanas intrinsecamente merecedoras de respeito, de liberdade e de vida!



Outro dia eu colocava o seguinte problema para uma das turmas para as quais leciono: um infrator da lei reincidente e culpado de crime grave com requintes de crueldade deve receber uma punição exatamente proporcional aos males que ele causou (isto é, considerando apenas suas escolhas e atos, sua trajetória existencial criminosa) ou a pena não pode ser proporcional aos crimes cometidos porque o criminoso também é um ser (!) humano essencialmente digno de direitos, a despeito do que tenha feito?...



Bem, se não há uma "essência humana" e o homem nada mais é do que a soma de suas escolhas e ações, logo nada há de intrinsecamente sagrado ou especial em cada homo sapiens que o faça digno de direitos. Se cada homo sapiens se faz continuamente na história e vai “sendo” sem ser definitivamente nada, cada homo sapiens não é algo em si! E, se ele não é, não é essencialmente digno de nada. E, aí sim, tem-se um pretexto forte para a marginalização daqueles que fazem escolhas infelizes: prostitutas, travestis e viciados passam a ser vistos como (e identificados com) as escolhas infelizes que fazem e não a partir do que eles são essencialmente (seres humanos com direitos e responsabilidades).



Na verdade, penso que, diversamente do que os propagandistas do existencialismo sugerem, o que impera hoje na nossa cultura é justamente a visão existencialista. Uma visão que me leva a olhar para o outro conforme o que ele faz ou deixa de fazer (conforme o que ele “projeta de si”), e não a partir da essencial humanidade inerente a cada outro semelhante a mim. 

Outro dia, num grupo do facebook, eu me escandalizava ao acompanhar um debate no qual pessoas “bem intencionadas” defendiam a eliminação dos “habitantes” da chamada “cracolândia”. Logo identifiquei o problema: eles estavam valorando a vida dos usuários de crack pelo que estes fazem, pela desordem que geram e pelos muitos problemas que causam à sociedade. Tive que lembrá-los que, a despeito de tudo isso, os pobres viciados são (!) mais do que seus atos de desordem e mais do que os problemas que geram. Mediante esta recordação, os debatedores se deram conta do absurdo de sua proposta inicial e deixaram de dizer estultices. Mas, se ninguém reconhecesse um “esse” sagrado naqueles viciados desordeiros, não sei qual argumento poder-se-ia invocar em seu favor. Para a sorte deles, ainda há no mundo quem acredite e valorize o ser em si, o caráter substancial e imutável, a essência...