sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

A pós-modernidade no interior

Sabe aquela imagem de cidade interiorana tranquila, ordeira, relativamente próspera, religiosa, com limpas e belas pracinhas e uma vida social pulsante, com várias sociedades e associações culturais, porém decorosa e sadia?... Foi destruída. O que se vê hoje em um número cada vez maior de cidades do interior é algo bem diferente:
Bailes funk, "micareta" e "cervejada",
coma alcoólico após o "open bar",
promiscuidade,
narcotização em alta,
sexualização extrema,
desprezo pela própria dignidade,
estímulo ao estupro em "música",
muito barulho e nenhum conteúdo,
altos índices de violência,
vulgaridade até em festa de criança,
desprezo pela lei de Deus,
desonestidade alastrada em diversas instituições,
até clérigos corrompidos,
fragmentação das famílias,
irreverência em qualquer ambiente,
pais sem autoridade,
filhos sem respeito,
a ignorância virou virtude,
a incultura virou valor,
o "gemidão" e o "negão", se outrora não seriam mais que vulgaridade ridícula, agora são "engraçados",
o crime bem sucedido virou sinal de "esperteza",
dizer a verdade virou "discurso de ódio",
aplaudir indecência virou mérito,
levar vantagem em tudo é quase regra geral,
altruísmo e religião são "coisa de otários",
o heroísmo ficou no passado,
a santidade é vista como "loucura",
ser sensato é "anacrônico",
moralidade virou coisa "retrógrada",
sem-vergonhice alguma pode ser questionada só porque estamos "em pleno século XXI...",
se não for contra a ideologia dominante, toda safadeza é válida,
o "politicamente correto" dita como devemos pensar e falar,
a "filósofa" justifica o assalto,
o "intelectual" elogia Lúcifer,
cumprir estritamente a justiça agora é "golpe",
fazer uma pergunta incômoda (embora pertinente) é ser "fascista",
o bem, se contraria a mentalidade hegemônica, escandaliza mais que o mal,
adultério e poligamia não escandalizam mais,
o ensino hoje tem que ser "laico", mas não apartidário,
"pudor" virou palavrão,
chamar de "senhora" virou ofensa,
aparência é prioridade,
o corpo virou ídolo,
dinheiro virou deus,
amigas tratam-se por "quenga" ou "puta",
amigos chamam-se de "veado" ou "corno",
blasfêmia virou "humor",
sacrilégio, pornografia e pedofilia viraram "arte",
a Arte acabou,
a educação findou,
a tradição morreu.

O que sobrou?... Será que evoluímos ou involuímos?...

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