A aceitação de meninas para a função de coroinhas (anteriormente exercida apenas por meninos) também seria um fator de desestímulo ao surgimento de vocações masculinas para o sacerdócio, o que implicaria na diminuição do número de padres.
Nada contra as garotas; às vezes elas até servem o altar de modo mais reverente do que os guris. Porém, uma vez que elas passaram a assumir um serviço antes reservado aos meninos, este ofício perdeu o seu caráter masculino e, portanto, deixou de ser atraente para os garotos e deixou de ser uma ponte para os seminários onde se formam os sacerdotes.
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Atualmente há mais meninas do que meninos servindo o altar |
Burke sugeriu, ainda, que a ideologia feminista, na medida em que incita as
mulheres a exigirem sempre mais "direitos", estaria gerando o efeito
colateral de predispor menos os homens a se comprometerem em relacionamentos
duradouros com as moças.
Confira as declarações do cardeal: http://www.padremarcelotenorio.com/2015/01/cardeal-burke-afirma-igreja-feminilizada-e-meninas-coroinhas-contribuiram-para-a-escassez-de-padres/
Falta de seriedade na liturgia pode explicar evasão de homens |
Infelizmente acontece frequentemente que, se a Igreja não atrai, o mundo atrai! Se o rapaz não se sentir fascinado por Cristo e pela Igreja, ele pode se afundar nas coisas mundanas associadas ao universo masculino para afirmar sua identidade. E essas coisas, muitas vezes, incluem vícios autodestrutivos, como a bebida e a pornografia, que levam a um caminho de degradação.
É por isso que, nos últimos anos, iniciativas como a do "terço dos
homens" tem sido adotadas em muitas paróquias para resgatar o público
masculino para a Igreja. No terço dos homens, os rapazes e senhores se reúnem
para rezar o Rosário à sua maneira, sem a presença das mulheres. Isso
claramente os ajuda a fortalecer sua identidade religiosa enquanto homens
católicos.
O problema é que há clérigos que, por motivos ideológicos, são contrários às iniciativas que buscam
resgatar o lugar dos homens na Igreja, embora o terço dos homens, por exemplo, esteja conseguindo trazer tantos barbudos de volta para a comunidade de fé!... Para os clérigos
modernistas, isso é "coisa de tradicionalista", é
"segregacionismo", é "pré-conciliar", é sei-lá-o-quê...
Eles não se dão conta de que a espiritualidade do homem é diferente da
espiritualidade da mulher e que a Igreja não deve dissolver essas diferenças
naturais, mas sim favorecer o crescimento espiritual de ambos a partir das
especificidades de cada um!
Na verdade, percebe-se que certo clero mais "aberto" às novidades
do mundo tem MEDO de um crescimento da espiritualidade masculina na Igreja
justamente porque esta tende a ser menos receptiva aos modernismos,
progressismos e mundanismos que tais clérigos promovem!
Explico: o espírito feminino tende mais a ser mais
flexível, condescendente e maleável, enquanto o masculino tende a ser mais
ordenador, conservador, resistente e combativo. Logo, é evidente que o último pode oferecer mais resistência aos modismos progressistas que vão se impondo à revelia da legítima doutrina cristã.
É claro que a Igreja deve ter espaço tanto para quem se identifica com Santa Teresinha quanto para quem se identifica com São Luís IX ou São Pio X, mas há padres progressistas que receiam ceder espaço pra ambos e perder a hegemonia que conquistaram para levar a cabo seu infame projeto de acomodação da Igreja às modas do mundo contemporâneo.
É claro que a Igreja deve ter espaço tanto para quem se identifica com Santa Teresinha quanto para quem se identifica com São Luís IX ou São Pio X, mas há padres progressistas que receiam ceder espaço pra ambos e perder a hegemonia que conquistaram para levar a cabo seu infame projeto de acomodação da Igreja às modas do mundo contemporâneo.
Se os religiosos inacianos, por exemplo, deixassem crescer na sua ordem o
jesuitismo dos tempos de Anchieta, incomparavelmente mais viril do que o estilo dos jesuítas atuais, seria o FIM da maldita influência da Teologia da
Libertação nesta ordem. Neste caso, também estaria com os dias contados todo o apoio que a
Companhia de Jesus tem dado, no Brasil, às novas tendências comportamentais
liberais que se impõem como "politicamente corretas"! Em suma, se o carisma de Santo Inácio voltasse a reinar na Societas
Jesu, todo o projeto modernista-liberal dos atuais jesuítas estaria
arruinado!
O laxismo moral e a heterodoxia alimentam-se de uma espiritualidade
feminilizada, infelizmente muito difundida entre os fiéis, que tende a rejeitar posturas doutrinais
mais claras e firmes ao passo que estimula uma atitude mais permissiva e acomodatícia. A
Igreja parece ter se esquecido de que o seu primeiro dever como Mãe não é mimar
os filhos, mas sim educá-los na Fé e alertá-los sobre as consequências futuras de
seus atos presentes.